Ao mesmo tempo em que a figura máxima do catolicismo, o Papa Francisco, chega ao Brasil, a Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (Atea) planeja uma cerimônia de "desbatismo", que ocorrerá simultaneamente em ao menos duas cidades brasileiras contra a imposição religiosa e uso de recursos públicos na vinda do papa. No Rio de Janeiro será encaminhado ainda um pedido de habeas corpus preventivo para impedir a interferência do Exército na manifestação.
Na cerimônia, secadores de cabelo serão usados para que “os ventos do secularismo” varram as águas do batismo de uma religião imposta, segundo a associação. “Vamos liberar para os interessados um folheto com uma certidão e cada um que quiser se desbatizar poderá combinar em sua cidade, meio que no estilo flash mob”, afirma o presidente da Atea, Daniel Sottomaior, citando que a página da entidade possui quase 260 mil seguidores.
Para Sottomaior, o batismo é uma analogia as imposições, não apenas da igreja, mas também de “um Estado em favor de um credo em particular, como das instalações (religiosas) nas repartições públicas, na moeda (onde consta a frase Deus seja louvado) e pelo descaso com o dinheiro público”, afirma, referindo-se aos recursos públicos gastos para a visita do papa.
“O Brasil é um País de católicos, mas são pessoas que se dizem não praticantes, religião tem que ter prática. A gente quer aproveitar a pessoa que se diz católica, mas que faz sexo antes do casamento, que usa pílula (anticoncepcional) que é a favor do aborto e assim por diante... porque hoje, a igreja não tem meios para que a pessoa possa se desligar”, explica.
Para a Atea, a visita do Papa é pastoral, o que não justifica interesse público para os gastos de milhões de reais. “Por que é que o Vaticano não enviou o papamóvel com recursos próprios, ao invés de a FAB ir buscá-lo, ao custo de centenas de milhares de reais?”, questiona Sottomaior.
No dia do desbatismo serão postadas fotos em tempo real das cerimônias que devem ocorrer em diversas cidades brasileiras, uma vez que interessados de outras cidades estão entrando em contato com a entidade.
Papa Francisco no Brasil
Com um público estimado em 1,5 milhão de pessoas, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2013 ocorre entre os dias 23 e 28 de julho, no Rio de Janeiro. O evento, realizado a cada dois ou três anos, promove um encontro internacional de jovens católicos o Papa. A última edição da JMJ ocorreu em 2011, em Madri, na Espanha, e reuniu cerca de 2 milhões de pessoas, de mais de 190 países.
Com um público estimado em 1,5 milhão de pessoas, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2013 ocorre entre os dias 23 e 28 de julho, no Rio de Janeiro. O evento, realizado a cada dois ou três anos, promove um encontro internacional de jovens católicos o Papa. A última edição da JMJ ocorreu em 2011, em Madri, na Espanha, e reuniu cerca de 2 milhões de pessoas, de mais de 190 países.
O evento marca também a primeira grande visita internacional do papa Francisco desde sua nomeação como líder máximo da Igreja Católica, em 13 de março desde ano. O Pontífice chega ao Rio de Janeiro na tarde do dia 22 de julho, com retorno a Roma previsto para o dia 28. Sua agenda no Brasil contempla a visita à comunidade de Varginha, no complexo de Manguinhos, na zona norte do Rio, e ao Hospital São Francisco de Assis. Além disso, terá um encontro com a sociedade no Theatro Municipal, no centro da cidade, e ao Santuário de Aparecida, em São Paulo. O ponto alto fica por conta de duas grandes celebrações na praia de Copacabana, na zona sul do Rio, nos dias 25 e 26.
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