sábado, 27 de julho de 2013

MANIFESTANTES PROTESTAM EM APOIO AOS ATOS CONTRA SÉRGIO CABRAL NO RIO DE JANEIRO

Manifestantes protestam em apoio aos atos contra Sérgio Cabral no Rio de Janeiro



 
Os manifestantes que gritaram palavras de ordem contra o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e os gastos públicos com a Jornada Mundial da Juventude percorreram entre a noite de sexta-feira (26) e a madrugada deste sábado (27) mais de 12 quilômetros por seis bairros da zona sul da cidade. A caminhada durou oito horas.
 
A distância é semelhante à que seria percorrida em Guaratiba (zona oeste) para que os peregrinos chegassem ao Campus Fidei, trajeto que acabou sendo cancelado e transferido para as ruas do centro da cidade.
 
Os manifestantes não tinham como intenção disputar com os fiéis distância de peregrinação, mas o percurso da noite de sexta-feira teve como claro objetivo atingir eventos da Jornada.
 
O protesto que começou com debate entre peregrinos e fiéis sobre gasto público na Jornada e provocou a interrupção brusca do show em Copacabana, terminou com peregrinos católicos conseguindo "expulsar" manifestantes de um show gospel na Lapa.
 
'PEREGRINAÇÃO MANIFESTANTE'
O protesto começou na estação de metrô Cardeal Arcoverde, a principal usada pelos fiéis para a chegada em Copcabana para o evento com o papa Francisco. No local, manifestantes e peregrinos discutiram sobre o gasto público no evento.
 
Com o crescimento da concentração da manifestação, voluntários da Jornada fizeram um cordão de isolamento entre os que participavam do protesto e os católicos que seguiam para a praia de Copacabana.
 
Os manifestantes, em seguida, seguiram para a praia, a fim de tentar se aproximar do palco. Peregrinos se assustaram com a movimentação do grupo abre-alas, formado por mascarados, e correram para sair da pista da avenida Princesa Isabel. Alguns rezaram a "Ave Maria" e o "Pai-Nosso".
 
Na praia, por duas vezes houve empurra-empurra. No primeiro momento, a chegada do grupo coincidiu com a saída de peregrinos. Todos ficaram apertados próximo a uma grade, momento no qual o repórter da Folha teve o celular furtado.
 
Logo em seguida, os manifestantes se aproximaram ainda mais do palco, pelo calçadão. Desta vez, policiais militares que acompanhavam desde o início a movimentação usaram cacetetes para evitar o avanço.
 
O grupo, então, conseguiu se aproximar do palco pela areia da praia. Mais uma vez, peregrinos corriam com medo dos manifestantes que se aproximavam. A chegada deles e as palavras de ordem fizeram com que o show fosse interrompido bruscamente.
 
Com o esvaziamento do bairro, os manifestantes caminharam pela orla até a altura do hotel Copacabana Palace. A concentração de peregrinos os atraiu e eles avançaram para a avenida Nossa Senhora de Copacabana.
 
Ali o grupo decidiu que esticaria o protesto até a casa do governador, no Leblon --um caminho inverso do percorrido ontem, com distância de 7,5 km. Mas, após andar algumas quadras, o grupo decidiu ir andando à Lapa, onde ocorria o festival Haleluya, ligado à Jornada.
 
"Vamos para lá por causa do evento da Jornada. O Leblon está vazio e assim o [Batalhão de] Choque joga bomba na gente", disse um manifestante.
 
No caminho, passaram pelos bairros de Botafogo, Flamengo e Glória. Já haviam protestado em Copacabana e no Leme. Ao passar em frente ao Hospital Copa D'Or, o momento mais inusitado. O grupo murmurou palavras de ordem contra Cabral para respeitar o silêncio exigido próximo a hospitais.
 
A chegada na Lapa reacendeu a tensão marcada na praia de Copacabana. O pagode gospel no palco do festival Halleluya animou os manifestantes, que dançavam em tom de zombaria. Mais uma vez, os peregrinos que notaram a aproximação correram para se afastar. Em determinado momento, o grupo se apresentava principalmente para um público de mascarados e manifestantes com cartazes com dizeres como "Fim da PM já!".
 
O alto som porém inibiu os manifestantes, que saíram da praça sob os Arcos da Lapa. Na saída, um pequeno confronto com policiais. O mesmo ocorreu na rua Riachuelo. Em nenhum momento, porém, foram lançadas bombas de gás lacrimogêneo ou caseiras.
 
Na esquina das ruas Mem de Sá e Gomes Freire, o grupo demonstrou cansaço. Alguma
s pessoas ainda tentaram estimular as cerca de 180 pessoas que permaneciam no local a seguir até a Central do Brasil. Mas eles desistiram aos gritos de "Amanhã vai ser maior!
 
Amanhã vai ser maior!"
 
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