O Centro de Coordenação de Defesa Diária do Rio de Janeiro, que comandará a segurança em Guaratiba durante a Jornada Mundial da Juventude, informou que não será permitida a entrada de grupos de manifestantes no Campus Fidei (Campo da Fé), local da vigília e da missa de encerramento, com a presença do papa Francisco.
O general do Exército José Alberto da Costa Abreu disse que as sucessivas manifestações no Rio não alteraram o planejamento das Forças Armadas na segurança do evento. "Não houve necessidade de reavaliação. Já estávamos trabalhando com a possibilidade de movimentos contestadores. Fomos surpreendidos pelos protestos durante a Copa das Confederações, ninguém esperava, mas manifestações intimidatórias e atos terroristas já estavam no nosso rol de preocupações", afirmou.
A segurança no entorno e no interior do Campus Fidei será feita por sete mil militares do Exército e da Marinha. Barreiras serão feitas no raio de quatro quilômetros. Segundo o oficial, apenas pessoas em atitudes suspeitas serão revistadas. No interior do terreno não serão usadas armas letais nem não letais. As armas serão usadas somente na parte externa.
Segundo o general, o fato de as Forças Armadas terem assumido a responsabilidade pela segurança interna no Campus Fidei não trouxe dificuldades para a organização do contingente. A 4ª Brigada de Infantaria Leve, localizada em Juiz de Fora (MG), vai substituir os seguranças particulares que não chegaram a ser contratados pelo comitê organizador da Jornada. "Eles têm experiência em ações no Haiti e conhecimento de idiomas", afirmou o general.
No altar do papa Francisco, 400 militares estarão de terno e não de uniforme. O total do efetivo de segurança será de 13.700 agentes, sendo 10.200 das Forças Armadas e o restante da Força Nacional de Segurança, policiais e guardas municipais. As Forças Armadas terão poder de polícia em Guaratiba. Fora do Campus Fidei, só irão atuar com poder de polícia mediante decreto presidencial. Para tanto, será necessário que o governador Sérgio Cabral faça o pedido à Presidência da República.
O general do Exército José Alberto da Costa Abreu disse que as sucessivas manifestações no Rio não alteraram o planejamento das Forças Armadas na segurança do evento. "Não houve necessidade de reavaliação. Já estávamos trabalhando com a possibilidade de movimentos contestadores. Fomos surpreendidos pelos protestos durante a Copa das Confederações, ninguém esperava, mas manifestações intimidatórias e atos terroristas já estavam no nosso rol de preocupações", afirmou.
A segurança no entorno e no interior do Campus Fidei será feita por sete mil militares do Exército e da Marinha. Barreiras serão feitas no raio de quatro quilômetros. Segundo o oficial, apenas pessoas em atitudes suspeitas serão revistadas. No interior do terreno não serão usadas armas letais nem não letais. As armas serão usadas somente na parte externa.
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