A Marinha norte-americana informou neste domingo (21) que deixou cair, na semana passada, quatro bombas desativadas nos arredores da Grande Barreira de Coral da Austrália, perante a necessidade de se desfazer dos objetos durante um voo, e examina agora como extraí-las desse espaço natural protegido.
Dois aviões da Marinha soltaram as bombas na terça-feira passada (16) e as abandonaram no local porque as aeronaves estavam ficando sem combustível e não poderiam aterrissar com tanta artilharia a bordo, disse à rede CNN um porta-voz da divisão das Forças Armadas, que pediu anonimato.
Dois dos projéteis eram bombas que estavam desarmadas antes de ser lançadas, e que não explodiram, e as outras duas eram artefatos inertes e não explosivos, segundo o porta-voz.
Os pilotos escolheram uma área afastada dos recifes e suficientemente profunda para que as embarcações que passassem pela área não se topassem com as bombas, acrescentou.
"Foi selecionado um canal profundo e distante dos recifes para minimizar a possibilidade de dano aos corais. No entanto, a artilharia inerte e não detonada se encontra dentro da área da Grande Barreira de Coral, que é um Patrimônio Mundial", afirmou a fonte.
"A Marinha é muito consciente do quão ambientalmente sensível é a Grande Barreira de Coral, e fará todo o necessário para corrigir isto", acrescentou.
O enorme recife, de quase 2.900 quilômetros, abriga 1.500 espécies de peixes e 4.000 tipos de moluscos, de acordo com dados do Convenção do Patrimônio da Humanidade da ONU.
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