quarta-feira, 17 de julho de 2013

MÉDICOS PROTESTAM CONTRA O GOVERNO EM VÁRIAS CAPITAIS DO PAÍS

 
Os médicos fizeram novos protestos nesta terça-feira (16) em várias capitais. Eles criticam a decisão do governo de contratar de profissionais estrangeiros e o serviço obrigatório no SUS para recém-formados.
No início da noite, os médicos fecharam um dos sentidos da Avenida Paulista. Cerca de mil manifestantes, segundo a Polícia Militar, participaram da passeata.
A criação de um plano de carreira para os médicos no serviço público federal é uma das bandeiras do movimento. Seria a forma mais eficiente, segundo a categoria, de levar profissionais para as periferias e cidades do interior.
"Ele começa onde o governo mandar ele trabalhar, nesses lugares de difícil acesso. Fique lá, dois três anos, depois venha se aproximando dos grandes centros, se ele quiser, de acordo com seu mérito, seu tempo de serviço", diz Renato Azevedo, presidente do Conselho Regional de Medicina de São Paulo.
No Rio de Janeiro, médicos se concentraram na escadaria da Câmara Municipal. Em Brasília, a manifestação foi em frente à sede do Conselho Regional de Medicina.
A categoria não concorda com a medida provisória que permite a contratação de médicos estrangeiros sem a prova de revalidação do diploma. O ministro Alexandre Padilha diz que os médicos serão, sim, avaliados.
"Essas universidades que aderem ao programa vão receber os médicos tanto brasileiros que atuam aqui no Brasil como se forem necessários. Se as vagas não forem totalmente preenchidas, médicos de outros países, que vão passar por avaliação por essa universidade, que vai garantir a qualidade desse profissional com todo o acompanhamento ao longo do programa", explica.
Os médicos também são contra a proposta de dois anos de serviço obrigatório no SUS para os recém-formados em medicina.
Em Salvador, os médicos decidiram protestar em um local de importância histórica para a categoria. Eles se reuniram no terreiro de Jesus, no Pelourinho, em frente a mais antiga faculdade de medicina do Brasil, fundada em 1893.
Os médicos baianos cobraram mais investimentos para dar melhores condições de trabalho aos profissionais da medicina, principalmente, no interior do país.
"Que o médico possa ter perto dele uma enfermeira, um odontólogo, um psicólogo, um bioquímico, para ter um laboratório de análises pelo menos para poder fazer o mínimo necessário para formalização de diagnóstico", diz Antônio Carlos Lopes, presidente da Associação Baiana de Medicina.
“É lá no Congresso Nacional que nós vamos discutir aprimoramentos que sejam necessários, mas sem abrir mão daquilo que é essencial, que é formarmos mais médicos mais perto da população brasileira e cada vez mais preparados, que conheçam cada vez mais a realidade da saúde da nossa população”, completa o ministro da Saúde.
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