segunda-feira, 15 de julho de 2013

VIGILÂNCIA SANITÁRIA EUROPÉIA BANE TESTES EM ANIMAIS PARA COSMÉTICOS

 
As empresas de cosméticos em sua maioria adotaram os testes em animais para demonstrar a segurança de seus produtos, e muitas delas ainda utilizam derivados de animais para fabricação de sabonetes, cremes, shampoos, e cosméticos em geral.
 
Mais de 80% do planeta permite que animais sejam utilizados de forma cruel e desnecessária, e cosméticos que foram testados em animais podem ser comprados em todos os países do mundo.
 
Coelhos, camundongos e porcos da índia entre outros animais sofrem e morrem todos os dias através da prática destes testes.
 
A seguir listamos alguns dos mais praticados nos laboratórios científicos:
 
Teste de Irritação dos Olhos - É utilizado para medir a ação nociva dos ingredientes químicos encontrados em produtos de limpeza e em cosméticos. São observadas as reações causadas na pele e nos olhos de animais. Em testes para a irritação dos olhos, os produtos são aplicados diretamente nos olhos dos animais conscientes. Durante o período do teste que normalmente dura uma semana, os animais podem sofrer de dor extrema e mutilação e geralmente ocorre a cegueira;
 
Teste Draize de Irritação Dermal – Consiste em imobilizar o animal enquanto substâncias são aplicadas na pele tosada;
 
Teste LD 50 – Abreviatura do termo inglês Lethal Dose 50 Perercent (dose letal 50%). É o teste para detectar qual a quantidade de substância que matará a metade do grupo de animais, num tempo pré-determinado, se ingerida ou inalada forçadamente ou, exposta de alguma maneira. Criado em 1920, o teste serve para medir a toxicidade de certos ingredientes. Cada teste LD 50 é conduzido por alguns dias e utiliza 200 ou mais animais.
 
Os animais que participam das experiências são criados em viveiros chamados biotérios e geralmente são sacrificados após o estudo.
 
Quais são as alternativas?
Apesar dos testes ainda terem força em muitos países já existem outros métodos que podem ser utilizados para substituí-los. Como os testes IN VITRO por exemplo. Cabem as agências reguladoras, as comunidades locais e aos CONSUMIDORES exigir a utilização de métodos alternativos aos testes em animais de modo a bani-los, bem como fomentar que se criem mecanismos, para que haja um maior investimento por parte das empresas, das instituições de ensino e governo no desenvolvimento de pesquisas e testes alternativos e seguros.
 
Em março de 2013 os testes em animais foram banidos na Europa. Uma data histórica que só foi possível devido à luta de diversas organizações defensoras dos direitos dos animais.
 
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