segunda-feira, 16 de junho de 2014

“QUEDA DE AVIÃO MILITAR UCRANIANO É UM ACONTECIMENTO TRÁGICO”


Na madrugada de sábado, milicianos derrubaram, no aeroporto de Lugansk, um avião militar ucraniano com equipamentos e produtos alimentares. Além disso, a bordo do Il-76 encontravam-se também 49 militares ucranianos, todos morreram.

“A queda de avião militar ucraniano é um acontecimento profundamente trágico”, declarou Martin Lidegaard, ministro das Relações Exteriores da Dinamarca.

É difícil não estar de acordo com o ministro. Realmente, porque é que tiveram de morrer esses homens jovens e cheios de saúde? – Porque há alguém interessado em que o conflito militar na Ucrânia não termine. Quem será.

Claro que os políticos e a mídia dinamarquesa inclinam-se unanimemente para apontar o dedo à Rússia. Só a Rússia é culpada de tudo. É ela que atiça a situação no Sudeste da Ucrânia, ela criou as disposições antiucranianas, ou seja, pró-russas, e grupos armados que fazem explodir carros blindados ucranianos, abatem aviões e helicópteros militares.

E os equipamentos militares que bombardeiam e disparam contra as cidades: Slavyansk, Kramatorsk, Lugansk, Mariupol, Gorlovka... a enumeração completa ocuparia muito lugar. Ou seja, o “valoroso” exército ucraniano castiga os seus próprios concidadãos só porque eles têm a sua opinião sobre a via que a sua pátria deve seguir.

Inicialmente, essas pessoas não acreditavam que o seu próprio exército se pudesse comportar assim com eles. As primeiras colunas de militares foram recebidas pelos civis com o desejo sincero de lhes explicar a sua posição e de os convencer a voltar para trás. Mas não é surpreendente quando alguns se indignaram e pegaram em armas ao verem que os blindados começaram a esmagar civis desarmados. E visto que as operações punitivas sucediam uma após outra e o sangue corria sem parar, pessoas perderam parentes... E também aqui não há nada de surpreendente no aparecimento de numerosos “rapazes ferozes”! Eles tornaram-se aqueles a quem as pessoas do Leste da Ucrânia chamaram os seus defensores, mas os mídias ocidentais chamaram-lhes separatistas pró-russos.

Uffe Dreesen, correspondente da TV News, considerou o derrube do avião, no sábado, o episódio mais sangrento do conflito na Ucrânia. Como se não tivesse existido Odessa, onde mais de cem pessoas foram assassinadas!

Infelizmente, semelhante visão unilateral dos acontecimentos não contribui para o fim do conflito militar. É claro que alguém necessita dele. Certamente que não é a Rússia, porque isso traz uma série de problemas: enorme quantidade de refugiados, problemas com o transporte de gás, etc. E a Europa também dificilmente está interessada em ter uma fogueira no seu centro. Quem será que necessita?

Fonte: Voz da Rússia

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