O ex-presidente de um partido Islâmico de Bangladesh, Ghulam Azam, de 91 anos, foi condenado a 90 anos de prisão por crimes contra a humanidade durante a guerra de independência do país. A sentença, porém, irritou tanto seus partidários, para quem o julgamento teve motivação política, quanto seus opositores, que queriam que ele fosse executado.
Um painel especial, formado por três juízes, anunciou a decisão nesta segunda-feira numa sala lotada do Judiciário na capital do país, Daca. Os magistrados disseram que o ex-líder do partido Jamaat-e-Islami merecia a pena capital, mas seria preso por causa de sua idade avançada e de seus estado de saúde.
Azam estava no banco dos réus quando o veredicto foi lido, enquanto manifestantes do lado de fora exigiam sua execução. Tanto a defesa quando a acusação disseram que vão recorrer da sentença.
O político liderava o Jamaat-e-Islami no então Paquistão Oriental em 1971, quando Bangladesh se tornou independente por meio de uma sangrenta guerra. Ele está entre os vários líderes do Jamaat-e-Islami condenados por um tribunal formado em 2010 pelo governo da primeira-ministra Sheikh Hasina para julgar os acusados de colaborar com o Exército paquistanês durante a guerra.
Segundo Bangladesh, o Exército paquistanês matou 3 milhões de pessoas e estuprou 200 mil mulheres durante a guerra, que durou nove meses, período no qual cerca de 10 milhões de pessoas se abrigaram do outro lado da fronteira, na Índia.
Azam liderou o partido até o ano 2000 e ainda é considerado seu líder espiritual. O Jamaat-e-Islami afirma que seu julgamento e de outros integrantes da legenda tiveram motivação política, o que é negado pelas autoridades.
Episódios de violência foram registrados após veredictos anteriores. Meios de comunicação, dentre eles o jornal Daily Star, informaram que pelo menos três ativistas do Jamaat-e-Islami foram mortos no país nesta segunda-feira. Dois foram espancados até a morte por ativistas da oposição no distrito de Kushtia e o outro foi assassinato no distrito de Chapainawabganj, no noroeste, quando guardas paramilitares de fronteira abriram fogo depois que uma bomba foi jogada contra a polícia.
O tribunal disse que Azam é culpado por 61 acusações em cinco categorias: conspiração, incitamento, planejamento, cumplicidade e falha em impedir assassinatos. Ele e seu partido foram acusados de formar brigadas de cidadãos para cometer genocídio e outros crimes graves contra combatentes pró-independência durante a guerra.
Um painel especial, formado por três juízes, anunciou a decisão nesta segunda-feira numa sala lotada do Judiciário na capital do país, Daca. Os magistrados disseram que o ex-líder do partido Jamaat-e-Islami merecia a pena capital, mas seria preso por causa de sua idade avançada e de seus estado de saúde.
Azam estava no banco dos réus quando o veredicto foi lido, enquanto manifestantes do lado de fora exigiam sua execução. Tanto a defesa quando a acusação disseram que vão recorrer da sentença.
O político liderava o Jamaat-e-Islami no então Paquistão Oriental em 1971, quando Bangladesh se tornou independente por meio de uma sangrenta guerra. Ele está entre os vários líderes do Jamaat-e-Islami condenados por um tribunal formado em 2010 pelo governo da primeira-ministra Sheikh Hasina para julgar os acusados de colaborar com o Exército paquistanês durante a guerra.
Segundo Bangladesh, o Exército paquistanês matou 3 milhões de pessoas e estuprou 200 mil mulheres durante a guerra, que durou nove meses, período no qual cerca de 10 milhões de pessoas se abrigaram do outro lado da fronteira, na Índia.
Azam liderou o partido até o ano 2000 e ainda é considerado seu líder espiritual. O Jamaat-e-Islami afirma que seu julgamento e de outros integrantes da legenda tiveram motivação política, o que é negado pelas autoridades.
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Fonte: Associated Press.
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