O procurador nacional do Chile, Sabas Chahuán, designou nesta sexta-feira um juiz com dedicação exclusiva para averiguar os estabelecimentos do Serviço Nacional de Menores (Sename) após uma denúncia de prostituição e abusos sexuais no interior destes centros.
O atual juiz regional de Magalhães e a Antártica, Juan Agustín Meléndez, será o encarregado de cumprir essa função em todo o país, ou seja, quem deverá investigar as denúncias apresentadas em um relatório elaborado pelo Unicef e pelo Poder Judiciário, no qual abordam os problemas citados e, inclusive, o consumo de drogas nos Sename.
O atual juiz regional de Magalhães e a Antártica, Juan Agustín Meléndez, será o encarregado de cumprir essa função em todo o país, ou seja, quem deverá investigar as denúncias apresentadas em um relatório elaborado pelo Unicef e pelo Poder Judiciário, no qual abordam os problemas citados e, inclusive, o consumo de drogas nos Sename.
Por outro lado, o ministro (juiz especial) Hugo Dolmestch, que conforma o plenário da Suprema Corte, indicou hoje "que vai esclarecer o relatório" que denúncia essas sérias irregularidades no interior dos centros, a fim de terminar as especulações em torno do assusto.
"Isto deve ser esclarecido ao máximo. Não queremos ser cúmplices disto. A situação dos menores no Chile não está completamente protegida, pois somos um país pobre e não podemos resolver tudo", afirmou.
Já a diretora da ONG Ativa, Gloria Requena, pediu a destituição da ministra de Justiça, Patricia Pérez, e do titular do Sename, Rolando Melo.
"Isto deve ser esclarecido ao máximo. Não queremos ser cúmplices disto. A situação dos menores no Chile não está completamente protegida, pois somos um país pobre e não podemos resolver tudo", afirmou.
Já a diretora da ONG Ativa, Gloria Requena, pediu a destituição da ministra de Justiça, Patricia Pérez, e do titular do Sename, Rolando Melo.
Segundo Gloria, "as autoridades são responsáveis por cada violação destes menores, por conhecer a situação e não tomar as medidas para evitá-las". A acadêmica também assinalou que o relatório elaborado por juízes da Vara da Família obriga que se levantem ações penais para esclarecer e sancionar os fatos denunciados.
O documento que está nas mãos da Suprema Corte, segundo Gloria, detalha os fatos irregulares detectados em dependências do Sename, como violência física e psicológica, agressões sexuais e uma suposta rede de exploração sexual infantil.
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