Aqueles que não distinguiam Suécia e Suíça agora podem não se envergonhar mais. Estes países agora não só soam parecido, mas são também equiparáveis.
Eles também podem muito bem ser confundidos por suas paletas ideológicas. Tanto num país como noutro, adicionaram a elas, em grandes pinceladas jurídicas, a cor castanha do nazismo. Na Suíça, há duas semanas, o tribunal de Lausana reabilitou a saudação nazista. E na Suécia, de fato, autorizaram a ensiná-la desde a infância.
A Direção Escolar estatal e o chanceler de Justiça decidiram que os neonazistas podem oficialmente recrutar apoiantes em estabelecimentos de ensino. Segundo eles, a lei proíbe a discriminação de qualquer partido que deseja participar na “educação cívica” de estudantes. Mesmo que seja o Partido dos Suecos. Ele se chama de guardião das tradições nazistas e professa o princípio fundamental da “raça nórdica”. Até agora, não permitiam a membros desse partido sequer chegar perto de escolas e ginásios.
Embora na Suécia seja bastante normal que diversas forças políticas promovam seus pontos de vista literalmente dentro das salas de aulas, os neofascistas até agora eram minuciosamente evitados. Ora fazer isso durante as próximas eleições legislativas no outono será muito mais difícil. Especialmente porque os radicais já têm um ponto de referência.
Nas últimas eleições no parlamento sueco entraram pela primeira vez os Democratas Suecos, um partido com um passado nazista. As recentes eleições para o Parlamento Europeu confirmaram que aquele sucesso não foi um acaso. Os Democratas Suecos, com 10%, ficaram em terceiro lugar no país. Mas isso, como se vê, ainda não é o pior. Em comparação com eles, o Partido dos Suecos é nazismo puro.
É assustador pensar como o Partido dos Suecos influenciará as mentes de jovens imaturos, tendo em conta que a juventude é propensa ao maximalismo. Especialmente que em todo o Velho Continente o radicalismo agora está na moda. Um quarto dos eleitores da Europa “unida” escolhem autonomia nacional. Na UE está aumentando a demanda de intolerância. Não porque a União Europeia é assim tão sanguinária, mas porque ela se desfez completamente.
E que exemplo Estocolmo esta dando aos países Bálticos ávidos por tudo que é neonazista! Todos estes anos eles tiveram que restringir sua essência. Afinal acontece que podem não hesitar.
No entanto, na Letônia, por exemplo, os radicais do partido nazista Tudo para a Letônia já visitaram jardins de infância com palestras e uma suástica. Mas na Lituânia isso também é bastante apropriado. Lituânia e Letônia. Suécia e Suíça. É tudo a mesma coisa – Europa. Uma parte do Mundo, para a qual a vacina contra o nazismo parece ter sido de prazo limitado.
Fonte: Voz da Rússia
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