segunda-feira, 17 de agosto de 2015

BRASIL: JOVEM EXPOSTA EM ANÚNCIO DE PROSTITUIÇÃO DIZ QUE SUA VIDA VIROU UM “PESADELO”


“Nem saio mais. Fico do quarto para a cozinha, da cozinha para o quarto; é muito doloroso”, diz estudante que teve foto e contatos divulgados em falsos cartazes de prostituição espalhados nas ruas e nas redes sociais

A Polícia Civil investiga um caso de difamação contra uma estudante universitária de 23 anos. Cartazes associados à prostituição foram colados com os dados de Bruna Souza Brito na região onde ela trabalha.

Posteriormente, as imagens foram parar nas redes sociais e a jovem passou a receber mensagens de supostos clientes do mundo todo. Os números dos celulares dela e da empresa foram colocados nos cartazes.

“Eu fico do quarto para cozinha, da cozinha para o quarto. Eu não consigo nem ter vontade de sair, é muito doloroso. Você não consegue ter vontade de fazer nada. Eu nem saio mais, minha mãe diz que a cama já tem até a minha marca”, desabafou a jovem em entrevista ao jornal Extra.

O pesadelo de Bruna começou em maio, quando ela passou a receber ligações de homens interessados nos serviços divulgados. Um desses supostos clientes avisou sobre o cartaz e a estudante tentou amenizar a situação, retirando os anúncios com a ajuda de amigos. Mas a estudante perdeu o controle da situação quando a imagem do falso cartaz passou a circular em redes sociais e no WhatsApp, há uma semana.

“Quando isso começou, eu ainda consegui trabalhar por umas duas semanas porque, até então, ninguém sabia. Foi depois das primeiras ligações que comecei a arrancar todos os cartazes, com ajuda de amigos do trabalho. O resto da empresa ficou sabendo do falso anúncio na semana passada, quando foi compartilhado na internet. O pessoal da minha faculdade também recebeu e eles entraram em desespero. Começaram a me ligar e mandar mensagens, porque eles sabem que eu não sou nada do que estava sendo anunciado ali”, afirma Bruna.

A estudante acredita que a inveja dentro do ambiente de trabalho tenha motivado a criação do cartaz falso. Em menos de um ano, ela conta que ganhou destaque na empresa, virando garota-propaganda, e pelo serviço social que faz, desde os 14 anos, de ajuda a moradores de rua.

“Eu tinha quatro meses na empresa quando fiz uma viagem a trabalho para o Rio de Janeiro. Pouco depois, teve o caso de um morador de rua que eu ajudei a encontrar a família, que teve um certo destaque na mídia lá na Bahia. E, quando isso aconteceu, eu acredito que gerou uma certa inveja no meu local de trabalho. Eu procuro sempre fazer o bem mas, infelizmente, como me disseram, quando você faz o bem, acaba gerando inveja nas pessoas”, conclui a estudante.


Fonte: Jornal Extra

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2 comentários:

  1. Esta moça falou uma frase que consegue definir exatamente o que aconteceu comigo. Ela disse "Roubaram a minha alegria". A inveja é uma coisa nojenta, ruim e destrutiva. Ninguém está livre dela. Também roubaram a minha alegria. A diferença entre os roubos é que eu sei quem me roubou e ela (ainda) não. Espero que ela com a ajuda da policia e de advogados consiga encontrar os culpados. Espero que eles recebam a punição que merecem. Mas digo a ela que não se preocupe. Deus existe e justiça será feita. Ela é jovem e terá muitas alegrias na vida dela. Mas para mim tudo acabou. Eu morri por dentro. Não tem mais jeito, Acabou. Não desejo pra ninguém o que aconteceu comigo.

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  2. Esta moça falou uma frase que consegue definir exatamente o que aconteceu comigo. Ela disse "Roubaram a minha alegria". A inveja é uma coisa nojenta, ruim e destrutiva. Ninguém está livre dela. Também roubaram a minha alegria. A diferença entre os roubos é que eu sei quem me roubou e ela (ainda) não. Espero que ela com a ajuda da policia e de advogados consiga encontrar os culpados. Espero que eles recebam a punição que merecem. Mas digo a ela que não se preocupe. Deus existe e justiça será feita. Ela é jovem e terá muitas alegrias na vida dela. Mas para mim tudo acabou. Eu morri por dentro. Não tem mais jeito, Acabou. Não desejo pra ninguém o que aconteceu comigo.

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