quarta-feira, 5 de agosto de 2015

BRASIL: VOCÊ SOUBE? - PORTO DE MACEIÓ SEGUE BLOQUEADO POR TRABALHADORES RURAIS


Os mais de 3500 trabalhadores rurais de diversos movimentos de luta pela terra participam das negociações.

Por Rafael Soriano
Da Página do MST

O Porto de Maceió segue tomado por movimentos do campo que reivindicam o descontingenciamento do orçamento da Reforma Agrária. Uma unidade de oito movimentos sociais, que ocupa o espaço desde ontem (3), exige a destinação das terras do grupo João Lyra para fins de assentamento.

Os mais de 3500 trabalhadores rurais organizados em diversos movimentos sociais de luta pelo acesso à terra participam de negociações, envolvendo a Administração do Porto de Maceió e órgãos estaduais e federais, para obterem uma resposta concreta sobre a desapropriação das terras. 

O Grupo João Lyra possui uma massa falida, entre as quais constam mais de 50 mil hectares de terra, que podem ser destinadas à Reforma Agrária.

“Hoje o dia nacional de luta pela reforma agrária e contra o ajuste fiscal, estamos aqui com mais de oito movimentos do campo para que o governo federal desburocratize a reforma agrária e ao mesmo tempo para que as dívidas dos grandes grupos locais do agronegócio, como o grupo João Lyra que deve mais de R$ 2 bi, sejam tranformadas em terras para os trabalhadores”, garante José Roberto, do MST.

Além do MST, participam da mobilização a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), Movimento de Luta pela Terra (MLT), Movimento Unidos pela Terra (MUPT), Movimento Terra Trabalho e Liberdade (MTL), Terra Livre e Via do Trabalho.

“Queremos que a sociedade alagoana entenda que essa luta que estamos fazendo é para garantir que essas terras sejam produtivas e produzam alimento para a população”, salienta José Roberto. “São mais de 8 mil trabalhadores acampados em mais de 53 mil hectares de terra. Chega de produzir cana, chega de produzir eucalipto!”, denuncia.

Os trabalhadores aguardam o desenrolar das negociações, que já agregam o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o Instituto de Terras de Alagoas (Iteral), o Centro de Gerenciamento de Crises, Direitos Humanos e Policiamento Comunitário (CGCDH-PC) da Polícia Militar (PM-AL), bem como parlamentares e representações dos ministérios.

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