segunda-feira, 17 de agosto de 2015

BRASIL: MOVIMENTOS SOCIAIS DE SÃO PAULO CONVOCAM MOBILIZAÇÃO PARA O DIA 20 DE AGOSTO


Organizações assinam manifesto unitário e convocam população às ruas da capital

O Fórum dos Movimentos Sociais de São Paulo, que reúne mais de 50 entidades, convoca ato para o dia 20 de agosto, com concentração às 17h, no Largo da Batata, na região de Pinheiros, na capital paulista. Elas levarão às ruas a defesa da democracia, contra o golpe, mas também exigem que nenhum direito a mais seja retirado da classe trabalhadora, como tem sido presenciado com as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665 e o ajuste fiscal.

A decisão foi tirada durante a plenária realizada no dia 7 de agosto, no Sindicato dos Professores no Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), que reuniu organizações do campo e da cidade, as quais também defenderam o pré-sal e a Petrobras como patrimônios do povo brasileiro.

Na quinta (13), a Frente Todos pela Democracia e novos sindicatos aderiram à carta.

Diante da atual conjuntura, os movimentos assinaram uma convocatória unitária. Quanto ao estado de São Paulo, eles afirmam que “a direita conservadora e golpista tem expressão forte e se alojou no governo do estado há mais de 20 anos. Como no projeto tucano e da direita nacional, o governo procura reduzir os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e combate os movimentos sociais e qualquer sinal de mobilização.”

Leia abaixo a carta completa com as assinaturas.

SERVIÇO

Ato unitário por democracia, sem retirada de direitos

Dia: 20 de agosto, a partir das 17h

Local: Largo da Batata, próximo à estação Faria Lima (linha amarela do Metrô)


O povo de São Paulo é contra o golpe

Todos e todas às ruas no dia 20 de agosto, às 17h, no Largo da Batata

O Fórum dos Movimentos Sociais do Estado de São Paulo se organiza a partir de dezenas de movimentos e entidades, do campo e da cidade, que buscam acompanhar e avaliar a conjuntura, bem como construir um projeto de Estado inclusivo, democrático e popular.

As mais de 50 organizações que compõem esta frente acreditam que a ameaça de golpe da direita brasileira, atrelada ao imperialismo, que nesse momento se organiza a partir de partidos, de parcela importante e significativa da mídia, de grupos de direita conservadora e reacionária, precisa ser barrada nas ruas pelo povo.

Aqui em São Paulo, a direita conservadora e golpista tem expressão forte e se alojou no governo do estado há mais de 20 anos. Como no projeto tucano e da direita nacional, o governo procura reduzir os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e combate os movimentos sociais e qualquer sinal de mobilização.

Além de ter privatizado e de querer privatizar ainda mais o estado, há uma blindagem da mídia paulista e nacional em relação ao PSDB e, principalmente, em relação ao PSDB paulista e ao governador Geraldo Alckmin. Isso tudo mesmo diante dos descasos como a negação da crise da falta de água, a ausência de políticas habitacionais e a repressão aos movimentos de moradia, sem falar do sistema prisional caótico, comandado em grande parte pelo crime organizado.

Há ainda a falta de segurança para o povo e os desmandos da polícia militar paulista e cresce o genocídio da juventude, especialmente negra. Denunciamos os escândalos de corrupção nas obras como o Rodoanel (do esquecido caso do famoso Paulo Preto) e o cartel do metrô, tema que teve como enfoque a articulação das empresas e não as relações com os governos tucanos há anos.

O governo de São Paulo também se recusa a cooperar com os governos municipais e federal no SUS, na participação de programas de sucesso como o SAMU.

Por fim, a educação em São Paulo não vai bem, em todos os níveis, com o desmonte das escolas, universidades e dos institutos de pesquisa, inclusive de referência nacional. Como marca de sua postura, o governo estadual também combate as categorias e não dialoga com os sindicatos que fazem greve. Um dos maiores exemplos dos últimos tempos foi a desmoralização que fez da luta dos professores e professoras do estado de São Paulo, inclusive desrespeitando decisões do Judiciário.

Por tudo isso, nós, do Fórum dos Movimentos Sociais do Estado de São Paulo, conclamamos toda a sociedade paulista para se unir nas agendas de luta. Estaremos nas ruas contra o golpe, em defesa da democracia, da Petrobras e do pré-sal, por direitos da classe trabalhadora, contra o ajuste fiscal e por uma reforma do sistema político.

Por isso, convocamos a população de São Paulo a participar das mobilizações no dia 20 de agosto, a partir das 17h, no Largo da Batata, bairro de Pinheiros, zona oeste da capital paulista.

Fórum dos Movimentos Sociais do Estado de São Paulo São Paulo, 7 de agosto de 2015.

Assinam pelo Fórum dos Movimentos Sociais do Estado de São Paulo:

Afuse (Sindicato dos Funcionários e Servidores da Educação de São Paulo)

Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo)

Centro Acadêmico XI de Agosto

CMP (Central de Movimentos Populares)

Coletivo de Luta pela Água

CONEN (Coordenação Nacional de Entidades Negras)

Consulta Popular

CPT (Comissão Pastoral da Terra)

CRECE (Conselhos dos Representantes dos Conselhos de Escola)

CUT Nacional

CUT/SP

CTB São Paulo

FACESP (Federação das Associações Comunitárias do Estado de São Paulo)

FAF (Federação da Agricultura Familiar do Estado de São Paulo)

FETAM (Federação dos Trabalhadores da Administração e do Serviço Público Municipal no Estado de São Paulo)

FETEC (Federação dos Bancários da CUT)

FETQUIM (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT no Estado de São Paulo)

FETSS (Federação dos Trabalhadores em Seguridade Social no Estado de São Paulo)

FLM (Frente de Luta por Moradia)

FNSA (Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental)

FNU (Federação Nacional dos Urbanitários)

Frente Nacional Contra a Redução da Idade Penal

Frente Todos pela Democracia

Levante Popular da Juventude

MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens)

Marcha Mundial de Mulheres

MMPT – (Movimento de Moradia Para Todos)

MSTL – (Movimento Sem Terra de Luta)

MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores)

MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra)

MTD/SP (Movimento de Trabalhadores e Trabalhadoras Desempregados)

Rede Nossa São Paulo

SEPESP (Sindicato dos Escrivães de Polícia do Estado de São Paulo)

Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo)

Sindicato dos Bancários de São Paulo

Sindicato dos Bancários do ABC

Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba

Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté

Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Sindicato dos Químicos de São Paulo

SINTAEMA - Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente

Sindicato dos Oficiais Marceneiros de São Paulo

Sindicato dos Metalúrgicos de Jaguariúna

Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto

Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de SP

Sindipetro Unificado de São Paulo

Sindsaúde-SP (Sindicato dos Trabalhadores Públicos na Saúde do Estado de São Paulo)

Sindsep (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo)

Sinpsi (Sindicato dos Psicólogos do Estado de São Paulo)

Sinsexpro (Sindicato dos Trabalhadores nas Autarquias de Fiscalização do Exercício Profissional e Entidades Coligadas no Estado de São Paulo)

Sinteps (Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza)

Sitraemfa (Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e a Família do Estado de São Paulo)

UBM (União Brasileira de Mulheres)

UEE (União Estadual dos Estudantes de São Paulo)

UJS (União da Juventude Socialista)

UMM (União do Movimento de Moradia)

UNEGRO (União de Negros pela Igualdade)

UPES (União Paulista dos Estudantes Secundaristas)


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