Segundo matéria publicada pelo Estadão desta segunda-feira (7), ato convocado pelo autodeterminado Movimento 31 de Julho reuniu cerca de 10 pessoas neste domingo no Rio de Janeiro.
Diante do inexpressivo número, o jornal não conseguiu dar aquela insuflada no ato e iniciou o texto dizendo: “As manifestações populares a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, no primeiro fim de semana após a abertura do processo, tiveram baixa adesão no Rio de Janeiro”.
A reportagem revelou a expectiva do veículo que acompanhou três protestos convocados na cidade, durante a manhã deste domingo (6), em apoio ao golpe. Diante do fiasco, o jornal fez propaganda para os golpistas, dizendo que a expectava é de “uma participação maior na passeata marcada para o dia 13 de dezembro”, data que os tucanos e a mídia também esperam que tenha mais gente para tentar maquiar o seu golpe com um suposto apelo popular.
Mas a escolha da data não esconde o viés golpista, pois dia 13 de dezembro é o 47º aniversário do Ato Institucional nº 5, que inaugurou o momento mais duro do regime militar, que suspendia as garantias individuais e dando as autoridades militares poderes prender e coagir os cidadãos de forma arbitrária e violenta.
O esquenta golpista saiu da praia do Leblon, zona sul do Rio, com pouco mais de dez pessoas, sendo que nas redes sociais contava com a confirmação de 264 pessoas. O ato no posto 5 de Copacabana tinha apenas duas pessoas, mas tinha um carro de som para que não se sentissem tão isolados. Outro ato, realizado na porta da casa do deputado federal Leonardo Picciani (PMDB-RJ), na Barra da Tijuca, reuniu outras dez pessoas.
Ao Estadão, Marcelo Medeiros, um dos organizadores, não escondeu o desapontamento, mas tentou minimizar: “A manifestação não é nada muito grande, mas incomoda. Não temos muita pretensão deste ser um evento grande”.
Fonte: Estadão
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