Como forma de
testar a correção das provas, universitário inseriu receita de macarrão
instantâneo no meio do texto. Mesmo assim, a nota não foi ruim.
O
estudante universitário Carlos Guilherme Custódio Ferreira, de 19 anos, está no
segundo período do curso de Engenharia Civil da Unilavras, em Minas Gerais.
Mesmo assim, resolveu participar da prova do Enem com o objetivo de testar a
atenção da equipe de correção do exame.
Fazendo a prova apenas “por fazer”, Ferreira
resolveu inovar e, em um dos parágrafos da redação — que tinha como tema o
"Movimento imigratório para o Brasil no século 21" —, colocou a
receita do preparo de miojo, o famoso macarrão instantâneo que costuma estar
presente na dieta de muitos brasileiros.
Curiosamente,
a redação de Ferreira não foi invalidada, como ele esperava que acontecesse. E
a nota até que não foi ruim: recebeu 120/200 (60%) no quesito que avalia a
compreensão da proposta da redação e a aplicação de conhecimento sobre o tema.
Quando o assunto é a coerência dos argumentos, a nota também foi mediana:
100/200 (50%).
Com essa nota, os revisores atestaram que o
participante abordou o assunto de maneira “adequada”, mas “previsível” e com
argumentos “superficiais”. O Ministério da Educação (MEC) afirmou publicamente
que a receita foi detectada pelos corretores e considerada como inadequada. Porém,
o candidato não cometeu erros grosseiros de gramática e nem fugiu do tema, de
acordo com o órgão. Além disso, para ter a redação anulada, Ferreira deveria
ter usado palavras ofensivas ou ferido os direitos humanos.
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