Grupos radicais budistas lançaram ataques contra muçulmanos no Sri Lanka, e alguns monges chegaram a se identificar como uma força policial paralela.
Em protestos realizados nos últimos dias, alguns destes grupos costumam usar uma linguagem mais pesada, comparando os imãs a animais e pedindo que a maioria étnica do país, os cingaleses, não aluguem imóveis para muçulmanos.
Os muçulmanos são cerca de 9% da população do país e formam o terceiro maior grupo étnico do Sri Lanka, depois dos cingaleses e dos tâmeis. Eles tentaram ficar fora da guerra civil, mas muitos sofreram com os conflitos.
Os problemas começaram quatro anos depois de o Exército do país ter derrotado o grupo rebelde separatista dos Tigres Tâmeis.
Ativistas afirmam que, com o fim do conflito, o clima de triunfo estimulou os ataques contra uma nova minoria.
Agora, surgem informações de mesquitas atacadas e até de crianças muçulmanas discriminadas em escolas pelos colegas cingaleses.
Os clérigos muçulmanos rejeitam as alegações dos radicais budistas, que acusam fiéis islâmicos de tentar converter a população ao construir novas mesquitas.
O número de páginas na internet contra os muçulmanos também aumentou no Sri Lanka e, com cada vez mais manifestações de radicais linha-dura, muitos no país questionam se haverá um limite para a influência social e política dos religiosos.
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