terça-feira, 26 de março de 2013

MISTÉRIO, MILHARES DE VIÚVAS NA ÍNDIA ESTÃO MIGRANDO PARA UMA CIDADE NO NORTE DO PAÍS.

 
Marginalizadas por suas famílias ou simplesmente sozinhas no mundo, muitas delas viajam centenas de quilômetros para chegar lá e ninguém sabe dizer exatamente o porquê.
A Índia é farta em lugares sagrados e centros de peregrinação, mas poucos locais são tão associados com o Deus Krishna quanto Vrindavan, à beira do rio Yamuna, a poucas horas de carro de Nova Déli.

 

Krishna, de acordo com o Mahabharata, o mais antigo texto sagrado da Índia, nasceu em uma floresta nas imediações e foi nesta região que o jovem flautista flertou com criadoras de cabra conhecidas como 'gopis' e teve relacionamento amoroso com a bela e divina Radha.
Mas Vrindavan tem também um lado sombrio e menos amoroso, ela é também conhecida como ''a cidade das viúvas''.
Basta passar um pouco de tempo observando a chegada e saída dos peregrinos nos templos para se ver as viúvas - de um modo geral mulheres idosas, vestidas com roupas simples e de branco e muitas vezes pedindo esmolas.
No passado, muitas viúvas chegavam a se atirar nas chamas das piras funerárias de seus maridos. Ainda que tal prática extrema tenha sido abandonada, a vida de viúvas na Índia ainda pode ser muito dura.
Consideradas um sinal de mau agouro, muitas acabam perdendo sua fonte de sustento e são ostracizadas nas vilas onde moram. Elas são então mandadas embora pelas famílias de seus maridos, que querem impedi-las de herdar dinheiro ou propriedades.

Mistério
Ninguém é capaz de explicar o motivo de Vrindava em particular atrair viúvas de toda a Índia. Há um total de 6 mil viúvas na cidade e em suas imediações.
Algumas vêm aqui como peregrinas legítimas que visam destinar seus derradeiros anos aos préstimos de Radha e Krishna, mas outras chegam à cidade para escapar da brutalidade a que estão sujeitas por parte de suas famílias ou porque foram simplesmente descartadas por seus genros e noras como se fossem bagagens indesejáveis.
Este é um aspecto da sociedade indiana que o governo do país talvez prefira ocultar do mundo externo, a despeito de todos legítimos esforços oficiais para solucionar o problema.
A organização não-governamental Maitri, baseada em Nova Déli, ajuda a fornecer alimento e abrigo para algumas dessas viúvas.
Em um pequeno templo, muitas delas sentam-se de pernas cruzadas no chão, enquanto jovens voluntários lhes servem porções de arroz e e uma pasta conhecida como dal.
O governo e os peregrinos podem até impedir que essas refugiadas morram de fome, mas são menos capazes de impedir injustiças e de colocar um fim às superstições que ainda vigoram no país.
Para algumas pessoas na Índia, o mero ato de uma viúva olhar pela janela já representa uma fonte de profunda má sorte.

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