“Eu nunca pisarei em uma prisão dos Estados Unidos, posso garantir isso”, afirmou ele quando questionado sobre o assunto. A afirmação gerou aplausos da plateia de cerca de 600 pessoas que acompanhava a entrevista.
O empresário alemão, responsável pelo serviço de armazenamento em nuvem Mega, enfrenta um processo de extradição pelos Estados Unidos. Caso Dotcom seja derrotado, será julgado em solo americano por acusações de infringir direitos autorais e lavagem de dinheiro com o finado serviço Megaupload.
Dotcom aproveitou o espaço para atacar diretamente Hollywood e as associações responsáveis pela proteção dos direitos autorais, que foram os grandes responsáveis pela sua prisão no início do ano passado. Segundo eles, a indústria cinematográfica tem um modelo ultrapassado que encoraja a pirataria, explica o LA Times.
“Hollywood tem um modelo de negócios datado. Quando os estúdios lançam filmes nos EUA e não o disponibilizam no resto do mundo por três a seis meses, isso encoraja a pirataria”, provocou o alemão.
Kim Dotcom ainda revelou que seus planos para o Megaupload eram muito ambiciosos. Ele planejava realizar um IPO de sua empresa, que deveria gerar cerca de US$ 2 bilhões, mas isso foi interrompido pela sua prisão e consequente fechamento do site. Ele se defende, afirmando que não era responsável pelas ações dos usuários do site, como cita o NBC News.
“Tudo que eu vendia era armazenamento e banda”, afirmou ao público do evento e alegou que a perseguição a ele se deve à sua ‘personalidade extravagante’. “Eu tinha carros com placas ‘Mafia’ e ‘Guilty’ (culpado em inglês)… talvez eles tenham levado isso muito a sério”, brincou Dotcom.
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