Atualmente, há 6
bilhões de pessoas com celulares no planeta. O número cai para 4,5 bilhões quando
se trata de condições sanitárias adequadas.
A
ONU (Organização das Nações Unidas) disparou durante o último Dia das Águas
alguns dados particularmente alarmantes. Basicamente, há hoje mais pessoas com
acesso a celulares do que a banheiros devidamente assépticos.
Segundo o órgão, atualmente 6 bilhões de
pessoas tem acesso a algum tipo de aparelho de natureza mobile. Em compensação,
há apenas 4,5 bilhões de pessoas vivendo em condições sanitárias mínimas. O
fenômeno pode ser observado sobre tudo em países subdesenvolvidos, tais como a
Indonésia — onde é absolutamente comum encontrar pessoas que precisam defecar
ao ar livre.
Dividir o ambiente em que
se vive com excrementos pode ser verdadeiramente terrível para a saúde humana.
Segundo dados da ONU, morrem anualmente 4,5 mil crianças em decorrência de males
como a diarreia.
As baixas condições sanitárias ainda custam somas verdadeiramente astronômicas
para os mercados emergentes. A India, por exemplo, despende por ano US$ 53,8
bilhões em decorrência de gastos relacionados, enquanto a Nigéria gasta US$ 3
bilhões.
O problema é ainda mais grave por
conta da escassez de água em vários desses países — cujo principal motivo são
as péssimas condições dos sistemas de encanamento.
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