sexta-feira, 9 de maio de 2014

BRASIL: "EXEMPLO DOS GARIS": VEJA QUEM AMEAÇA ENTRAR EM GREVE NO RIO ATÉ A COPA


Pouco mais de dois meses após a paralisação dos garis, realizada no Rio de Janeiro durante o Carnaval, novos movimentos grevistas ameaçam fazer da Copa do Mundo um cenário de constantes transtornos para a população da capital fluminense. Policiais militares, civis e federais, por exemplo, pressionam as autoridades com o argumento de que não há Mundial sem segurança. Professores, rodoviários e engenheiros (além de arquitetos e geólogos) também estão mobilizados.

Os motoristas e cobradores de ônibus foram os primeiros a transformar a ameaça em realidade. A exemplo do que ocorreu com os garis, que desafiaram o sindicato da categoria e iniciaram uma paralisação à revelia, os rodoviários cruzaram os braços no primeiro minuto de quinta-feira (8). O líder do movimento, Hélio Theodoro, afirmou ao UOL que, caso os patrões não aceitem negociar, serão feitas paralisações semanais de 24 horas até a Copa do Mundo.

Theodoro disse que pelo menos 80% dos motoristas e cobradores das empresas que operam linhas de ônibus no Rio aderiram à greve. Nesta sexta-feira (9), a categoria voltou a trabalhar normalmente. "Nós não queríamos parar, mas não houve outra opção a partir do momento em que eles não sentaram na mesa para negociar. Não fomos procurados em momento nenhum. Se a conversa não existir, a categoria está disposta a parar de novo. Faremos uma paralisação por semana até chegar à Copa, e depois será greve por tempo indeterminado", declarou.

A Rio Ônibus (Empresas de Ônibus da Cidade do Rio) informou não ser possível estabelecer diálogo com os grevistas, uma vez que o movimento "não possui lideranças" e ocorre à revelia das decisões da categoria. O Sintraturb (Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio de Janeiro), que representa 40 mil trabalhadores rodoviários, disse que não organizou a greve e, em nota, afirmou que considera a paralisação "uma atividade com fundo político".

A paralisação provocou uma série de transtornos na cidade: pontos cheios de passageiros, plataformas de metrô e trens superlotadas, veículos depredados, entre outros. Segundo a Rio Ônibus, até 2012, 8.700 ônibus estavam em circulação pela cidade. Por mês, geralmente, são feitas 100 milhões de viagens. De acordo com as empresas, 30% da frota estavam circulando. Os trabalhadores reivindicam aumento salarial maior que os 10% acordados entre o sindicato da categoria e as empresas de ônibus, o fim da dupla função e reajuste no valor da cesta básica para R$ 400.

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