A Casa Branca negou os relatos dos meios de comunicação alemães sobre a presença na Ucrânia de mercenários enviados pela empresa Blackwater, dos EUA, e outras companhias militares privadas da mesma natureza.
Foi Laura Lucas Magnuson, uma porta-voz oficial do Conselho de Segurança Nacional (NSC, na sigla em inglês) dos EUA, que o relatou esta quarta-feira ao correspondente da Itar-Tass.
De acordo com as publicações alemãs Bild am Sonntag e Spiegel, a informação sobre 400 soldados da Blackwater, que reforçam as tropas de Kiev no Leste da Ucrânia, provém dos serviços de inteligência dos EUA, e os seus colegas alemães a relataram à liderança política da Alemanha.
Ontem (14), o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, disse em entrevista à Bloomberg Television que "a Rússia tem uma forte suspeita de que no Sudeste da Ucrânia estejam envolvidos mercenários dos EUA".
Na mesma entrevista, o chanceler russo apontou não ter recebido resposta dos parceiros ocidentais à pergunta sobre quais mudanças específicas na política da Rússia em relação à Ucrânia são esperadas por eles.
Ao referir-se a esse tema, a representante do NSA disse que Washington "exorta com insistência a Rússia a cumprir as suas obrigações de Genebra e usar a sua influência" sobre o povo do Leste da Ucrânia para que cesse a resistência às autoridades de Kiev e concorde em participar de um "processo político pacífico, incluindo as eleições 25 de maio".
Fonte: Voz da Rússia
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