terça-feira, 26 de agosto de 2014

SENSOR DE TERRORISMO


Cientistas chineses estudam uma câmera detectora de ameaças. Por Felipe Marra Mendonça

Em Aksu, em Xinjiang, policiais procuram "terroristas" fugitivos. Grupos de direitos humanos acusam o governo da China de realizar repressão cultural e religiosa na região

A China deu um passo rumo ao controle orwelliano da sua população. Segundo o South China Morning Post, jornal de Hong Kong, cientistas da Universidade de Chongqing estão desenvolvendo uma câmera a ser utilizada pelas autoridades do país para encontrar indivíduos sob altos níveis de estresse. Isso, segundo eles, seria uma ferramenta importante para conseguir identificar potenciais homens-bomba.

A justificativa dada é que um terrorista bem treinado pode aprender a controlar seus batimentos cardíacos, um dos indicadores de estresse. Segundo Chen Tong, professor assistente de Engenharia de Informação Eletrônica, o nível de oxigenação do sangue seria impossível de ser mascarado. A câmera usaria imagens hiperespectrais para medir as taxas de oxigênio no sangue em áreas expostas do corpo, com o entendimento de que quanto maior o estresse, maior a taxa de oxigenação do sangue.

As autoridades chinesas têm grande interesse em novas técnicas de monitoramento de ameaças terroristas por causa dos recentes ataques terroristas em Kunming, na província de Yunnan. Em 1º de agosto, 29 pessoas morreram ao serem apunhaladas por supostos militantes separatistas da província de Xinjiang, de maioria muçulmana. “Todos se comportavam normalmente e se pareciam com qualquer outro transeunte, mas seus níveis de estresse mental deveriam estar elevados pouco antes de iniciarem os ataques. Nossa tecnologia seria capaz de detectar essas pessoas e assim nossas autoridades poderiam tomar medidas preventivas para evitar tais tragédias”, disse o professor Chen.

Segundo os cientistas, a câmera mostraria um indicador de estresse sobre cada pessoa focada e os suspeitos teriam os rostos mostrados em vermelho. Os pesquisadores também garantem que é possível separar os que têm alta taxa de oxigenação de sangue, por causa de exercício daqueles que estão com estresse elevado, mas que ainda não é possível conseguir isso com smartphones ou tablets. Os sensores precisariam de computadores mais poderosos, o que significa que o monitoramento seria remoto e qualquer potencial ameaça seria passada às autoridades com algum atraso.

Fonte: Carta Capital
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