sexta-feira, 29 de agosto de 2014

VENHA ‘VOAR’ NUM QF-16 ENQUANTO ELE SERVE DE ALVO PARA MÍSSIL - COM VÍDEO



Neste vídeo divulgado pela Boeing na terça-feira, 26 de agosto, câmeras mostram o interior da cabine vazia de um QF-16, que iniciou suas missões como alvo aéreo para validar um míssil terra-ar. Você pode até imaginar como seria estar voando naquele assento, com um míssil se aproximando, mas não espere nenhuma explosão: basta que o míssil atinja determinadas coordenadas em relação ao alvo, sem destruí-lo, para que os sistemas embarcados do QF-16 validem o disparo como correto, podendo trazer todos os dados para terra e ser reutilizado como alvo numa nova missão.


O QF-16 é um programa em que a Boeing restaura e transforma caças F-16 retirados de serviço em alvos aéreos remotamente pilotados, o que anteriormente era feito em jatos F-4 Phantom da época da Guerra do Vietnã, transformados em alvos QF-4. Diferentemente dos velhos QF-4, os novos QF-16 proporcionam alvos com desempenho semelhante aos caças atuais. A Boeing já realizou a transformação para QF-16 em seis caças F-16 aposentados e estocados na Base Aérea de Davis Monthan, no Arizona.

No vídeo, o piloto Michael Macwilliam, que voou caças F-16 em toda a sua carreira, desde 1985, faz a checagem de pista, sobe à cabine e prepara a aeronave para decolagem. Após deixar o QF-16, este decola sozinho para uma missão de alvo aéreo para mísseis terra-ar, com câmeras internas (e outras em terra) acompanhando o voo. Segundo Macwilliam, o QF-16 “é um alvo aéreo de quarta geração. O F-16 é muito mais manobrável. Ele pode dar aos nossos clientes um alvo aéreo que tem muito mais capacidades.”


O primeiro QF-16 voou em 19 de setembro do ano passado, quando dois pilotos de teste da USAF (Força Aérea dos EUA) controlaram a aeronave a partir de uma estação em terra, numa missão que incluiu uma série de manobras, voo supersônico, volta à base e pouso, sem que um piloto estivesse na cabine. O passo seguinte seria utilizar o QF-16 como alvo aéreo em testes de mísseis terra-ar, o que é mostrado neste vídeo.

O engenheiro-chefe do programa, Paul Cejas, esclarece que o QF-16 é projetado para coletar dados e devolvê-los ao lançador: “A missão do QF-16 é realmente atuar como um alvo e validar sistemas de armas. Assim, temos um sistema de ranqueamento de pontaria no avião, e seu trabalho é nos dizer basicamente o quão perto o míssil chegou, e qual a sua trajetória.”


A estação de terra estabelece as coordenadas para o míssil. A partir daí, utilizando seu sistema embarcado, o QF-16 valida se o míssil atingiu ou não essas coordenadas, detectando a distância e a velocidade do mesmo. Se os dados conferem, a missão é considerada um “abate”.

Além de missões como a mostrada no vídeo, para testes de mísseis terra-ar, segundo a Boeing o QF-16 também vai ajudar pilotos de caça a aprimorar suas habilidades de combate, engajando o alvo aéreo.

Fonte: Boeing

Gostaria de adicionar uma sugestão, colabore com o NÃO QUESTIONE

Este Blog tem finalidade informativa. Sendo assim, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). As imagens contidas nesse blog foram retiradas da Internet. Caso os autores ou detentores dos direitos das mesmas se sintam lesados, favor entrar em contato.

Nenhum comentário:

Postar um comentário