As autoridades do Japão escolheram a empresa russa RosRAO e mais duas empresas estrangeiras para desenvolverem tecnologias de limpeza eficaz das águas poluídas com trítio radioativo na central nuclear de Fukushima 1.
O mundo nunca enfrentou um problema de semelhante envergadura no que diz respeito à reciclagem de materiais radioativos líquidos, assinala Serguei Florya, dirigente do grupo russo do projeto, especialista da empresa RosRAO, que se especializa em questões de tratamento de resíduos radioativos:
"Os japoneses são os primeiros que devem resolver essa complicadíssima tarefa, que surgiu como resultado de uma catástrofe industrial. Na história não há precedente de acumulação de semelhante quantidade de resíduos nucleares ativos num só momento e num só lugar. É preciso tratar 800 mil metros cúbicos de água. O Japão quer resolver esse problema num máximo de cinco anos".
Depois da avaria da Fukushima no Japão, foi construída uma grande quantidade de reservatórios para guardar resíduos radioativos líquidos, foram abertas valas para juntar águas subterrâneas, foi congelado o solo para impedir que as águas radioativas corressem para o mar. Mas isso é insuficiente. E o Japão não tem forças suficientes. Por isso, teve de recorrer à cooperação internacional. É completamente justificado o facto de o governo japonês ter chamado a companhia russa RosRAO para a solução desta tarefa muito complicada.
A ciência russa tem uma rica experiência na solução de semelhantes tarefas. Por exemplo, os especialistas russos há muito se dedicam às questões da criação de tecnologias e de capacidades produtivas para transformar resíduos radioativos líquidos, acumulados durante o funcionamento dos submarinos nucleares. Esses resíduos são completamente idênticos aos acumulados em Fukushima. Quando aconteceu a avaria na central nuclear japonesa, a empresa RosRAO ficou convencida de que as tecnologias russas seriam necessárias.
E, realmente, o projeto russo venceu o concurso realizado pela Tepco e Mitsubishi. A principal condição era que a produtividade do novo equipamento de tratamento de resíduos radioativos fosse superior a quatrocentos metros cúbicos por dia. Além da RosRAO, entre 29 concorrentes foram escolhidas a companhia americana Kurion Inc e a estadunidense-japonesa GE Hitachi Nuclear Energy Canada Inc. A apresentação do projeto russo realizou-se em Tóquio há alguns dias atrás, assinala Serguei Florya:
"Neste momento, o equipamento com a produtividade exigida pelo Japão não existe. Presentemente, existem apenas pequenos agregados. Em cada país escolhido para a realização do projeto irá ser criado um modelo piloto. Além das caraterísticas técnicas, na escolha do projeto irá ter sido em conta também o custo da aparelhagem. A Rússia propõe uma tecnologia que permitirá conseguir os gastos de exploração mais baixos".
Tóquio concedeu para os projetos mais de 9,5 milhões de dólares. Espera-se que as empresas apresentem os resultados das suas experiências até ao fim de março de 2016.
Fonte: Voz da Rússia
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