A Polícia Militar iniciou a liberação das ruas na região central de São Paulo após o confronto com os moradores sem-teto motivado pelo cumprimento de uma reintegração de posse em um prédio que estava invadido na avenida São João, na manhã desta terça-feira (16).
O confronto entre moradores sem-teto e a Polícia Militar deixou um rastro de lixo e um ônibus incendiado. Até o momento, 70 pessoas foram detidas e encaminhadas ao 3º DP (Campos Elíseos), segundo a Secretaria da Segurança Pública.
Vias como a avenida Ipiranga já foram liberadas. Os bloqueios permanecem na rua Xavier de Toledo com a avenida São Luís, no viaduto do Chá com a Líbero Badaró e na avenida Rio Branco com a Rua Aurora, sentido centro. A avenida São João, isolada pelos bloqueios, também segue parcialmente interditada.
Por volta das 10h, um ônibus biarticulado foi incendiado em frente ao Theatro Municipal, próximo à prefeitura, e o fogo chegou a atingir a fiação elétrica. Cerca de meia hora depois, o incêndio já havia sido apagado. Das pessoas detidas, ao menos duas mulheres são suspeitas de atear fogo ao ônibus.
Mais tarde, manifestantes tentaram incendiar outro ônibus, desta vez, no largo do Paissandu. O fogo, porém, foi controlado antes de se espalhar pelo veículo, que foi rebocado pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Cerca de 30 linhas de ônibus foram desviadas para evitar a região.
A polícia ainda fazia a limpeza no prédio por volta das 12h, mas já não havia mais moradores no local, segundo a PM. Na região central, policiais continuavam cercando e fazendo vigilância.
"Truculência"
Para os moradores da ocupação do prédio, houve "truculência" por parte da polícia. "Estávamos todos na rua de forma pacífica até que houve uma discordância com o comandante do Choque [batalhão da PM] e eles avançaram, nos empurrando no sentido dos Correios [na região do Vale do Anhangabaú]", afirmou Bruno Matheus Santiago, de 19 anos, que morava há cinco no local.
Outro morador que não quis se identificar disse que "a polícia nos trata como traficantes e não como um movimento social". Segundo relatos de pessoas ligadas ao movimento, a confusão começou depois que balas de borracha foram disparadas contra um casal que estava em frente ao prédio.
Segundo o coronel Glauco Silva de Carvalho, que comanda a operação, a reação da PM ocorreu após os moradores atirarem objetos nos policiais que buscavam remover as polícias. Dois policiais militares ficaram feridos e foram socorridos.
Ainda segundo o coronel, outras pessoas, sem relação com a FLM, teriam se juntado para atacar a PM durante a ação de reintegração de posse, informação passada à polícia por organizações de direitos humanos que acompanham a operação.
Fonte: UOL
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