O grupo terrorista Boko Haram da Nigéria utiliza mulheres-reféns na qualidade de “escudo vivo” nos choques com as forças governamentais ou unidades da ordem pública.
Esta informação consta no informe da organização nova-iorquina de proteção de direitos humanos Human Rights Watch. O documento é baseado em numerosos depoimentos de pessoas que conseguiram escapar do cativeiro de extremistas religiosos que se consideram “talibã nigeriano” e lutam pela criação do Estado islâmico no norte da Nigéria.
O informe foi publicado logo no outro dia depois da realização de mais um crime pelos militantes de Boko Haram (o que significa na língua hauçá “Educação Ocidental é pecado”): na véspera eles prenderam 30 adolescentes e jovens de ambos os sexos no estado de Borno, situado no nordeste da Nigéria. Antes disso, em abril deste ano, eles raptaram mais de 200 moças e há uma semana, cerca de 60 moças.
Fonte: Voz da Rússia
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