quinta-feira, 26 de março de 2015

BRASIL: "IMPEACHMENT SEM PROVAS TRARIA O CAOS PARA O BRASIL", DIZ MARINA SILVA


“Não é porque este ou aquele grupo está insatisfeito que se deve recorrer ao impeachment”. Segundo Marina, impedimento de Dilma Rousseff, sem provas, aprofundaria o caos no Brasil

Marina Silva, ex-candidata à presidência da República pelo PSB, criticou o movimento que defende o impeachment da presidente Dilma Rousseff em entrevista ao jornal Valor Econômico. De acordo com a ex-ministra do Meio Ambiente, sem um fato que indique a responsabilidade direta da presidente, o impeachment não evitaria o caos e até poderia aprofundá-lo.

“Não é porque este ou aquele grupo está insatisfeito que se deve recorrer a essa ferramenta”, disse.

Marina destacou que são legítimas as manifestações já que, segundo ela, “na eleição foi vendido um Brasil colorido, sabendo-se que o país estava vivendo uma profunda crise”.

A ex-candidata reforçou ainda que não se pode escolher um partido para o governo, “simplesmente porque quer um pedaço do Estado para chamar de seu”. Ela destacou que nas democracias evoluídas, a composição do governo é feita com que os partidos tem de melhor nos seus quadros.

Marina também comentou a campanha eleitoral de 2014 e o apoio dado a Aécio Neves no segundo turno.

“Quando o apoiei falei que achava que a nossa postura devia ser de que nem todo o PT devia ser derrotado, nem todo o PSDB deveria ser vitorioso. Deveria ser vitorioso o PSDB de Montoro, Covas, Fernando Henrique e todos os que estabeleceram uma transição democrática para que o sociólogo entregasse o país ao operário. E nem todo o PT deveria ser derrotado. O PT que fez a distribuição de renda, que ajudou a tirar 30 milhões de pessoas da pobreza, esse deveria continuar vitorioso nas políticas”, afirmou.

A ex-senadora também se mostrou preocupada com o atual sistema político brasileiro, em que alianças com os partidos precisam ser costuradas para se manter uma governabilidade. Marina disse que a relação com os partidos precisa ser “programática”, ao invés de “pragmática”, mas não apresentou soluções.

“Se tivéssemos vencido as eleições teríamos uma transição para outra agenda, outra composição que não fosse mais aquela pragmática, do cargo em troca de apoio, mas programática […] Não consigo imaginar como é que teremos mais quatro anos dessa governabilidade com base em distribuição de pedaços do Estado”, disse.

Fonte: Valor e JB

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