sábado, 25 de maio de 2013

OGM NUNCA! O PERIGO IMINENTE…

OGM é a sigla de Organismos Geneticamente Modificados, organismos manipulados geneticamente, de modo a favorecer características desejadas, como a cor, tamanho etc.

 

OGMs possuem alteração em trecho(s) do genoma realizadas através da tecnologia do DNA recombinante ou engenharia genética.

Na maior parte das vezes que se fala em Organismos Geneticamente Modificados, estes são organismos transgénicos. OGMs e transgénicos não são sinónimos: todo transgénico é um organismo geneticamente modificado, mas nem todo OGM é um transgénico.
Um transgénico é um organismo que possui uma sequência de DNA, ou parte do DNA de outro organismo, pode até ser de uma espécie diferente. Enquanto um OGM é um organismo que foi modificado geneticamente, mas que não recebeu nenhuma região de outro organismo. Por exemplo, uma bactéria pode ser modificada para expressar um gene bem mais vezes. Isso não quer dizer que ela seja uma bactéria transgénica, mas apenas um OGM, já que não foi necessário inserir material externo. Sempre que inserimos um DNA exógeno num organismo esse passa a ser transgénico.

O mito de que os OGM ( vão acabar com a fome no mundo é mais uma mentira. Na realidade a utilização de OGM não revelaram um aumento da produtividade. Mais grave ainda, os pequenos agricultores ficam dependentes das multinacionais, quanto à compra sementes, adubos e pesticidas.

Nos Estados Unidos, 90% da soja e 70% do milho plantados são transgénicos.  Um grupo independente de cientistas do Union of Concerned Scientist (UCS), publicou no dia 14 de maio de 2009, um estudo que prova que a produção com recurso aos OGM não melhorou o rendimento agrícola em comparação com as culturas feitas com sementes tradicionais.

Primeiro Estudo Independente denuncia OGM

 

Cientistas franceses alertam para os riscos na saúde dos mamíferos de três variedades de milho transgénico que já receberam luz verde para a comercialização na UE.
Os cientistas das Universidades de Caen e Rouen e do instituto de investigação CRIIGEN tiveram acesso aos dados em bruto dos testes confidenciais da multinacional Monsanto, os mesmos testes que permitiram a autorização internacional para o comércio de três variedades de milho geneticamente modificado (MON810, MON863 e NK603). Mas a contra análise feita pelos cientistas franceses chegou a conclusões diferentes.

Os riscos associados ao consumo destes OGM verificam-se de forma diversa, consoante o sexo e a dose, sobretudo ao nível do fígado e dos rins, bem como do coração e das glândulas suprarrenais. Todas as variedades apresentaram resíduos de pesticidas que estarão presentes na alimentação humana e nas rações animais, colocando em perigo a saúde pública.

Os investigadores apelaram à proibição imediata da importação e cultivo destes OGM e recomendam estudos dos efeitos em longo prazo (até dois anos) e multigeracional em pelo menos três espécies de animais para se chegar a conclusões cientificamente válidas e definitivas sobre o efeito tóxico dos Organismos Geneticamente Modificados.
O CRIIGEN denunciou também as agências francesas e europeias de segurança alimentar por terem considerado os produtos em causa como estando livre de riscos, baseados apenas em 90 dias de testes em ratos de laboratório. Os cientistas dizem também que existe um conflito de interesses e incompetência destas instituições para reanalisarem os dados presentes neste estudo, uma vez que já deram parecer favorável com base nos mesmos testes, ignorando os efeitos secundários.
O trabalho destes investigadores foi considerado o maior e mais detalhado estudo dos efeitos destas três variedades OGM na saúde dos mamíferos. Mas só foi possível após os governos europeus terem conseguido os dados em bruto dos testes, disponibilizando-os publicamente para o escrutínio da comunidade científica.
Em Novembro, a multinacional Monsanto decidiu retirar à última hora o pedido de aprovação das variedades de milho transgénico LY038 e ao cruzamento LY038xMON810, pedindo a devolução de toda a documentação associada, incluindo os testes, o que foi aceite pela entidade reguladora europeia e causou grande decepção na comunidade científica, impedida de analisar aqueles dados. Para o CRIIGEN, a decisão da Monsanto teve pouco que ver com o interesse comercial e mais com a segurança alimentar. O LY038 foi aprovado em 2005 nos Estados Unidos, seguindo-se o Japão, Canadá, Filipinas e Coreia do Sul. Mais tarde foi também aprovado na Austrália e Nova Zelândia, apesar da oposição de políticos e cientistas. As reservas europeias na aprovação desta variedade OGM ficaram a dever-se precisamente à persistência da investigação por parte de cientistas independentes neozelandeses sobre a candidatura da Monsanto.
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