OGM é a sigla de Organismos Geneticamente Modificados, organismos manipulados geneticamente, de modo a
favorecer características desejadas, como a cor, tamanho etc.
OGMs
possuem alteração em trecho(s) do genoma realizadas
através da tecnologia do DNA recombinante ou engenharia genética.
Na
maior parte das vezes que se fala em Organismos Geneticamente Modificados,
estes são organismos transgénicos. OGMs e transgénicos não
são sinónimos: todo transgénico é um organismo geneticamente
modificado, mas nem todo OGM é um transgénico.
Um transgénico é
um organismo que possui uma sequência de DNA, ou parte do DNA
de outro organismo, pode até ser de uma espécie diferente. Enquanto
um OGM é um organismo que foi modificado geneticamente, mas que não recebeu
nenhuma região de outro organismo. Por exemplo, uma bactéria pode ser modificada
para expressar um gene bem mais vezes. Isso não quer dizer que ela seja uma
bactéria transgénica, mas apenas um OGM, já que não foi necessário inserir
material externo. Sempre que inserimos um DNA exógeno num organismo esse passa
a ser transgénico.
O mito de que os OGM ( vão acabar com a fome
no mundo é mais uma mentira. Na realidade a utilização de OGM não revelaram um
aumento da produtividade. Mais grave ainda, os pequenos agricultores ficam
dependentes das multinacionais, quanto à compra sementes, adubos e pesticidas.
Nos Estados Unidos,
90% da soja e 70% do milho plantados são transgénicos. Um grupo
independente de cientistas do Union of Concerned Scientist (UCS), publicou no
dia 14 de maio de 2009, um estudo que prova que a produção com recurso aos OGM
não melhorou o rendimento agrícola em comparação com as culturas feitas com
sementes tradicionais.
Primeiro Estudo Independente denuncia OGM
Cientistas franceses alertam para os riscos na saúde dos
mamíferos de três variedades de milho transgénico que já receberam
luz verde para a comercialização na UE.
Os cientistas das Universidades de Caen e Rouen e do
instituto de investigação CRIIGEN tiveram acesso aos dados em bruto dos testes
confidenciais da multinacional Monsanto, os mesmos testes que permitiram a
autorização internacional para o comércio de três variedades de milho
geneticamente modificado (MON810, MON863 e NK603). Mas a contra análise feita
pelos cientistas franceses chegou a conclusões diferentes.
Os riscos associados ao consumo destes OGM
verificam-se de forma diversa, consoante o sexo e a dose, sobretudo ao nível do
fígado e dos rins, bem como do coração e das glândulas suprarrenais. Todas as
variedades apresentaram resíduos de pesticidas que estarão presentes na
alimentação humana e nas rações animais, colocando em perigo a saúde pública.
Os investigadores
apelaram à proibição imediata da importação e cultivo destes OGM e recomendam
estudos dos efeitos em longo prazo (até dois anos) e multigeracional em pelo
menos três espécies de animais para se chegar a conclusões cientificamente
válidas e definitivas sobre o efeito tóxico dos Organismos Geneticamente
Modificados.
O CRIIGEN denunciou também as agências francesas e
europeias de segurança alimentar por terem considerado os produtos em causa
como estando livre de riscos, baseados apenas em 90 dias de testes em ratos de
laboratório. Os cientistas dizem também que existe um conflito de interesses e
incompetência destas instituições para reanalisarem os dados presentes neste
estudo, uma vez que já deram parecer favorável com base nos mesmos testes,
ignorando os efeitos secundários.
O trabalho destes investigadores foi considerado o maior
e mais detalhado estudo dos efeitos destas três variedades OGM na saúde dos
mamíferos. Mas só foi possível após os governos europeus terem conseguido os
dados em bruto dos testes, disponibilizando-os publicamente para o escrutínio
da comunidade científica.
Em Novembro, a
multinacional Monsanto decidiu
retirar à última hora o pedido de aprovação das variedades de
milho transgénico LY038 e ao cruzamento LY038xMON810, pedindo a
devolução de toda a documentação associada, incluindo os testes, o que foi
aceite pela entidade reguladora europeia e causou grande decepção na comunidade
científica, impedida de analisar aqueles dados. Para o CRIIGEN, a decisão da
Monsanto teve pouco que ver com o interesse comercial e mais com a segurança
alimentar. O LY038 foi aprovado em 2005 nos Estados Unidos, seguindo-se o
Japão, Canadá, Filipinas e Coreia do Sul. Mais tarde foi também aprovado na
Austrália e Nova Zelândia, apesar da oposição de políticos e cientistas. As
reservas europeias na aprovação desta variedade OGM ficaram a dever-se
precisamente à persistência da investigação por parte de cientistas
independentes neozelandeses sobre a candidatura da Monsanto.
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