O
presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse que "todo o Estado
colombiano" se envolveu em um suposto plano para tirá-lo do governo, o
qual, segundo o governante, incluía até seu envenenamento com auxílio de
americanos.
Essa foi apenas uma das diversas
declarações de Maduro feitas ao longo do dia, as quais eram televisionadas e
denunciavam uma suposta "operação psicológica" e um plano de
"sabotagens à economia" do país atribuídas a algumas individualidades
da Colômbia e dos EUA.
No entanto, ao anoitecer, Maduro subiu a intensidade da denúncia e
disse que uma "equipe, junto com (o ex-embaixador americano) Roger
Noriega, chegou de Miami à Colômbia". "Como Maduro sabe tanto -
indagarão eles -, mas tenho que dizer porque tem a ver com a minha vida: chegou
um grupo de especialistas com um veneno e estão preparados para vir à Venezuela
me envenenar", destacou o líder.
"Não é pensando que vou
morrer um dia, e sim para eles saberem que terão que me enfrentar no transcurso
dos meses que estão por vir. Fico calado? Tenho que denunciá-los e
enfrentá-los. Eles não vão conseguir, tenham a segurança que não vão. Eu vou
viver muitos anos e vou ser presidente deste país por muitos anos",
completou Maduro.
Anteriormente, o mesmo Maduro já
havia dito que perdeu sua confiança no presidente colombiano, Juan Manuel
Santos, e, por isso, passaria a avaliar toda a relação bilateral. Neste caso, o
chefe de Estado da Venezuela criticou o fato de Santos ter recebido ontem o
líder opositor venezuelano, Henrique Capriles, na Colômbia.
"Aqui está nossa mão para
respeitar-nos, mas foi violado o acordo de Santa Marta", no qual Santos
comprometeu-se a não interferir nos assuntos internos da Venezuela, acrescentou
Maduro em um discurso televisionado no qual pediu ao líder do país vizinho
"que haja retificações a tempo".
O governante venezuelano efetuou
seus assinalamentos um dia depois que seu chanceler, Elías Jaua, afirmasse que
"os mais altos poderes do Estado colombiano" fazem parte de uma
"conspiração aberta contra a paz na Venezuela".
Jaua também respondeu ao encontro
privado que o próprio presidente da Colômbia realizou ontem em Bogotá com
Capriles.
Neste aspecto, Maduro afirmou
hoje que Capriles, quem reivindica a repetição das eleições, foi buscar apoio a
um plano de sabotagem e operação psicológica planejados, entre outros, pelo
ex-presidente colombiano Álvaro Uribe, o americano Noriega e um venezuelano que
foi identificado como J Rendóu, um suposto assessor de Santos.
Este plano manifestou Maduro,
contempla "sabotagens" à disponibilidade de divisas e à oferta de
produtos de consumo em massa e inclui uma adicional infiltração em seu país de
"um grupo de sicários" com o objetivo de "assassinar a soldados
venezuelanos".
Trata-se de "um plano de
conspiração contra a paz da Venezuela desde Bogotá" e, "infelizmente,
com o apoio de "todo o Estado colombiano".
Sobre a "operação
psicológica", Maduro ressaltou a intenção dos mesmos em
"dividir" as "forças revolucionárias" e destruir moralmente
seus líderes, entre eles o chefe do Parlamento, o governista Diosdado Cabello,
para posteriormente atentar contra sua vida.
Maduro disse ter as provas de
suas denúncias e estar disposto a mostrá-las, mas de modo privado.
"Tenho as provas para
demonstrar a qualquer um no mundo, as quais teriam que ser reveladas de maneira
privada para manter em sigilo as fontes preciosas que consegui construir na
Inteligência do Estado revolucionário venezuelano", afirmou Maduro.
Ainda na Colômbia, embora antes
das denúncias envolvendo "todo o Estado colombiano", Capriles afirmou
que o assunto não passava de "bravatas", "disparates",
"barbaridades" e "declarações infundadas" para, como uma
"cortina de fumaça", tapar os problemas internos venezuelanos.
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