A Marinha abriu uma sindicância interna para apurar a participação
de um fuzileiro na tentativa de invasão do Itamaraty, durante o protesto que
reuniu mais de 30 mil pessoas em Brasília na quinta-feira (20) e acabou com um
rastro de destruição.
Usando um gorro na cabeça,
bermuda e camisa de manga comprida, ele tem um capacete da PM nas mãos e
observa, sem nada fazer, manifestantes tentando quebrar a pontapés as vidraças
do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores e prédio cuja
segurança é de responsabilidade da Marinha.
A Folha registrou o momento em que o militar a
paisana entra no Itamaraty e é cercado por policiais militares. No vídeo, ele
avisa que é fuzileiro antes mesmo de pular as janelas quebradas pelos
manifestantes e entrar no prédio.
O fuzileiro chega a deitar no
chão e ser imobilizado pela PM, que pisa no braço dele. Um militar fardado
tenta impedir que a polícia prenda o colega que se levanta, mostra uma
identificação e é liberado.
A Marinha informou, por meio de
nota, que a sindicância foi instaurada no sábado (22) para "proceder as
averiguações que o fato requer". O prazo para conclusão da apuração
interna é de até 40 dias.
MANIFESTANTE OU INFILTRADO
A assessoria de comunicação da Marinha, contudo, não informou se o fuzileiro estava escalado para trabalhar ou de folga na hora do protesto.
Também não disse se o militar estava escalado para monitorar, pelo serviço de inteligência da Marinha, os manifestantes ou simplesmente protestava.
O regulamento disciplinar militar proíbe expressamente qualquer tipo de participação em manifestações e exige apartidarismo político. A única exceção, segundo o regulamento, para participar de comícios, manifestações ou reuniões públicas de caráter político é estar "devidamente autorizado".
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