Um grupo de militantes islamitas atacou esta madrugada o palácio
do presidente do Afeganistão e outros alvos sensíveis,situados na área mais
defendida de Cabul. As forças de segurança responderam e conseguiram matar
todos os atacantes ao cabo de hora e meia de combates. O assalto ocorre um dia
depois da chegada ao país do representante do governo americano, encarregado de
facilitar as conversações de paz entre os talibã e o governo do presidente
Hamid Karzai.
O tiroteio começou por volta das 6.30 da manhã (02.00 GMT), numa
área fortemente guardada, perto de um portão que leva o palácio presidencial e
ao Ministério da Defesa, situados junto ao antigo hotel Ariana, onde funciona o
capítulo local da CIA.
No local encontravam-se duas dezenas de jornalistas que aguardavam uma conferência de imprensa do presidente Hamid Karzai, prevista para as nove da manhã no palácio.
Fardas e documentos falsos
O ataque principal foi levado a cabo por quatro homens vestidos com uniformes militares que se deslocavam num SUV e que começaram a disparar, depois de uma tentativa falhada de usar documentos falsos para iludir as sentinelas.
Militares afegãos, seguranças privados e militares dos EUA responderam ao fogo e ouviram-se mais de dezena e meia de explosões.
Um carro bomba guiado por um suicida explodiu quando tentava ultrapassar as barreiras. Os confrontos terminariam 90 minutos depois com a morte do último dos cinco atacantes. Durante o ataque, o paradeiro do presidente Karzai manteve-se desconhecido
O porta-voz dos talibãs reivindicou o ataque. Zabihullah Mujahid disse numa mensagem de texto que “vários mártires atacaram o Palácio Presidencial, o Ministério da Defesa e o hotel Ariane”, e que “levaram a morte ao inimigo” com esta ação suicida.
No local encontravam-se duas dezenas de jornalistas que aguardavam uma conferência de imprensa do presidente Hamid Karzai, prevista para as nove da manhã no palácio.
Fardas e documentos falsos
O ataque principal foi levado a cabo por quatro homens vestidos com uniformes militares que se deslocavam num SUV e que começaram a disparar, depois de uma tentativa falhada de usar documentos falsos para iludir as sentinelas.
Militares afegãos, seguranças privados e militares dos EUA responderam ao fogo e ouviram-se mais de dezena e meia de explosões.
Um carro bomba guiado por um suicida explodiu quando tentava ultrapassar as barreiras. Os confrontos terminariam 90 minutos depois com a morte do último dos cinco atacantes. Durante o ataque, o paradeiro do presidente Karzai manteve-se desconhecido
O porta-voz dos talibãs reivindicou o ataque. Zabihullah Mujahid disse numa mensagem de texto que “vários mártires atacaram o Palácio Presidencial, o Ministério da Defesa e o hotel Ariane”, e que “levaram a morte ao inimigo” com esta ação suicida.
Um
número incerto de baixas
Num email enviado posteirormente, Mujahid diz que o ataque provocou “pesadas baixas” mas o comandante da divisão do exército em Cabul afirmou desconhecer a existência de mortes entre as forças de segurança ou civis. Outras fontes deram conta da morte de dois guardas nos combates.
Uma curta declaração da ISAF, (as forças internacionais lideradas pela NATO) dava conta de que a resistência ao ataque tinha sido liderada pelas forças afegãs.
O assalto dos militantes foi lançado um dia depois da chegada ao Afeganistão do enviado dos Estados Unidos, James Dobbins, encarregado de facilitar as negociações de paz entre o governo do Afeganistão e os rebeldes talibãs.
Num email enviado posteirormente, Mujahid diz que o ataque provocou “pesadas baixas” mas o comandante da divisão do exército em Cabul afirmou desconhecer a existência de mortes entre as forças de segurança ou civis. Outras fontes deram conta da morte de dois guardas nos combates.
Uma curta declaração da ISAF, (as forças internacionais lideradas pela NATO) dava conta de que a resistência ao ataque tinha sido liderada pelas forças afegãs.
O assalto dos militantes foi lançado um dia depois da chegada ao Afeganistão do enviado dos Estados Unidos, James Dobbins, encarregado de facilitar as negociações de paz entre o governo do Afeganistão e os rebeldes talibãs.
Conversações
de paz pouco pacíficas
Os talibã tinham indicado estar prontos a abrir conversações para pôr um ponto final 12 anos de guerra com as forças internacionais e afegãs, mas recusaram-se a renunciar à violência e os seus ataques continuam a verificar-se por todo o Afeganistão.
Uma dificuldade adicional surgiu há uma semana quando os Talibã abriram uma representação no emirato do Qatar para conduzir as possíveis negociações.
Na inauguração das instalações em Doha, os rebeldes fizeram referências repetidas ao “Emirado Islamico do Afeganistão” (era a denominação usada pelo governo Talibã antes da sua queda) o que provocou a cólera do presidente afegão Hamid Karzai, para quem este estado de coisas se assemelha muito a um “governo talibã no exílio”.
Os talibã tinham indicado estar prontos a abrir conversações para pôr um ponto final 12 anos de guerra com as forças internacionais e afegãs, mas recusaram-se a renunciar à violência e os seus ataques continuam a verificar-se por todo o Afeganistão.
Uma dificuldade adicional surgiu há uma semana quando os Talibã abriram uma representação no emirato do Qatar para conduzir as possíveis negociações.
Na inauguração das instalações em Doha, os rebeldes fizeram referências repetidas ao “Emirado Islamico do Afeganistão” (era a denominação usada pelo governo Talibã antes da sua queda) o que provocou a cólera do presidente afegão Hamid Karzai, para quem este estado de coisas se assemelha muito a um “governo talibã no exílio”.
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