A onda de violência em protestos e a expectativa da polícia
mineira de confronto com manifestantes nesta quarta-feira, em Belo Horizonte,
transformou a marca da Fifa (Federação Internacional de Futebol) num risco a quem
exibi-la. O UOL Esporte apurou que a entidade e
seus parceiros comerciais buscam saídas para fugirem de uma exposição
considerada arriscada.
Nesta
segunda, a reportagem visitou a garagem da federação internacional em Belo
Horizonte. Havia pelo menos 27 veículos no local - ao todo, são 200 os carros
divididos entre as seis cidades-sede da competição. Desde Salvador, parada
anterior da delegação brasileira, parte dos membros da Fifa preferiu se
deslocar de táxi a usar os carros oficiais, com adesivos da Copa das
Confederações.
A mudança de rotina começou depois de uma tentativa de invasão ao hotel em que membros da Fifa estavam hospedados em Salvador para a partida entre Brasil e Itália. Três ônibus e quatro carros da entidade estacionados foram depredados, conforme apurou a reportagem. Até as 22h30 desta segunda, a Fifa não havia respondido ao e-mail enviado pelo UOL Esporte sobre o vandalismo.
Em Belo Horizonte, a segurança dos parceiros da federação internacional também foi redobrada. Segundo um dos integrantes do estafe da Kia, parceira da Fifa, pela primeira vez durante o torneio a entidade ofereceu segurança para a comitiva da empresa, que ainda não decidiu se aceitará a escolta até o estádio. Cerca de 50 convidados da montadora, de diversos países, assistirão ao jogo entre Brasil e Uruguai, quarta-feira, pelas semifinais do torneio.
O UOL Esporte apurou que se a Kia avaliar ser alto o risco de violência, a empresa pode trocar o ônibus com sua logomarca por outro sem identificação. Oficialmente, no entanto, a assessoria de imprensa da Kia diz não saber da existência de um plano B. E ressalta que a oferta de segurança por parte da Fifa vale para todos os parceiros.
Uma concessionária da Kia na cidade, a Automark, também se prepara para evitar problemas durante a manifestação. Ela já foi danificada em dois protestos em Belo Horizonte. Nesta segunda, a loja começou a ser cercada por tapumes para evitar novas invasões. Ela fica numa avenida próxima ao Mineirão e teve, ao todo, 31 vidraças quebradas. Como a loja estava fechada nas duas depredações, ninguém se feriu. Nenhum veículo foi danificado porque a polícia avisou dos riscos e a agência foi esvaziada.
A mudança de rotina começou depois de uma tentativa de invasão ao hotel em que membros da Fifa estavam hospedados em Salvador para a partida entre Brasil e Itália. Três ônibus e quatro carros da entidade estacionados foram depredados, conforme apurou a reportagem. Até as 22h30 desta segunda, a Fifa não havia respondido ao e-mail enviado pelo UOL Esporte sobre o vandalismo.
Em Belo Horizonte, a segurança dos parceiros da federação internacional também foi redobrada. Segundo um dos integrantes do estafe da Kia, parceira da Fifa, pela primeira vez durante o torneio a entidade ofereceu segurança para a comitiva da empresa, que ainda não decidiu se aceitará a escolta até o estádio. Cerca de 50 convidados da montadora, de diversos países, assistirão ao jogo entre Brasil e Uruguai, quarta-feira, pelas semifinais do torneio.
O UOL Esporte apurou que se a Kia avaliar ser alto o risco de violência, a empresa pode trocar o ônibus com sua logomarca por outro sem identificação. Oficialmente, no entanto, a assessoria de imprensa da Kia diz não saber da existência de um plano B. E ressalta que a oferta de segurança por parte da Fifa vale para todos os parceiros.
Uma concessionária da Kia na cidade, a Automark, também se prepara para evitar problemas durante a manifestação. Ela já foi danificada em dois protestos em Belo Horizonte. Nesta segunda, a loja começou a ser cercada por tapumes para evitar novas invasões. Ela fica numa avenida próxima ao Mineirão e teve, ao todo, 31 vidraças quebradas. Como a loja estava fechada nas duas depredações, ninguém se feriu. Nenhum veículo foi danificado porque a polícia avisou dos riscos e a agência foi esvaziada.
Após a primeira depredação, por orientação da Kia, uma faixa
foi estendida na parte da frente da loja informando que a concessionária
"apoia o movimento, porém sem violência". Mesmo assim, no último
sábado, os manifestantes quebraram o local.
A assessoria de imprensa da Kia diz que é "difícil responder" se a depredação da concessionária ocorreu porque a marca é patrocinadora da Copa das Confederações ou se é porque estava no caminho de uma manifestação".
Na mesma avenida, uma concessionária da Hyundai, que faz parte do mesmo grupo da Kia e também é parceira da Fifa , foi destruída no sábado. "Vou pegar o pouco que sobrou aqui, levar embora e abandonar a loja. Depois do protesto eu volto", disse Ronaldo Aggio, gerente da Caoa do Brasil, concessionária da Hyundai danificada em Belo Horizonte. Ele disse que 20 carros foram depredados durante o protesto e que computadores foram roubados e queimados. Seu cálculo é de um prejuízo de R$ 1 milhão.
"Quebraram os carros com extintores de incêndio e um veículo foi atingido por uma bala de verdade, não bala de borracha. Acho que viramos alvo porque estamos no caminho para o Mneirão. Mas um dos manifestantes disse que ouviu durante o protesto pessoas falando que a Hyundai é patrocinadora da Fifa", afirmou Aggio.
Brasil x Urugai, jogo de maior tensão em termos de segurança na competição até agora, marca a volta de Joseph Blatter, presidente da Fifa, ao Brasil. Ele participaria da abertura do Fórum "Football For Hope", da Fifa, na prefeitura de Belo Horizonte, que fica na região em que têm acontecido violentos protestos. Nesta segunda, no entanto, a abertura foi cancelada sob a alegação de que houve uma inesperada mudança no local do evento. Assim, Blatter irá direto para o Mineirão quando chegar na cidade e ficará menos exposto aos manifestantes.
A assessoria de imprensa da Kia diz que é "difícil responder" se a depredação da concessionária ocorreu porque a marca é patrocinadora da Copa das Confederações ou se é porque estava no caminho de uma manifestação".
Na mesma avenida, uma concessionária da Hyundai, que faz parte do mesmo grupo da Kia e também é parceira da Fifa , foi destruída no sábado. "Vou pegar o pouco que sobrou aqui, levar embora e abandonar a loja. Depois do protesto eu volto", disse Ronaldo Aggio, gerente da Caoa do Brasil, concessionária da Hyundai danificada em Belo Horizonte. Ele disse que 20 carros foram depredados durante o protesto e que computadores foram roubados e queimados. Seu cálculo é de um prejuízo de R$ 1 milhão.
"Quebraram os carros com extintores de incêndio e um veículo foi atingido por uma bala de verdade, não bala de borracha. Acho que viramos alvo porque estamos no caminho para o Mneirão. Mas um dos manifestantes disse que ouviu durante o protesto pessoas falando que a Hyundai é patrocinadora da Fifa", afirmou Aggio.
Brasil x Urugai, jogo de maior tensão em termos de segurança na competição até agora, marca a volta de Joseph Blatter, presidente da Fifa, ao Brasil. Ele participaria da abertura do Fórum "Football For Hope", da Fifa, na prefeitura de Belo Horizonte, que fica na região em que têm acontecido violentos protestos. Nesta segunda, no entanto, a abertura foi cancelada sob a alegação de que houve uma inesperada mudança no local do evento. Assim, Blatter irá direto para o Mineirão quando chegar na cidade e ficará menos exposto aos manifestantes.
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