O Movimento Passe Livre, responsável pelos últimos protestos
contra o aumento das tarifas do transporte público de São Paulo fará uma
reunião aberta ao público na tarde deste domingo. Segundo comunicado divulgado
na internet, a reunião servirá para apresentar o movimento à população,
discutir o sistema de transportes, aumentos e a tarifa zero.
Os encontros ocorrerão
simultaneamente em três pontos da capital paulista, e estão marcados para
começar às 14h. Na zona leste, a reunião ocorrerá na Quadra dos metroviários,
na rua Serra do Japi, 31, próximo à estação Tatuapé do metrô.
Na zona sul, o encontro ocorrerá
na subsede da Apeoesp Santo Amaro, na rua Cerqueira Cesar, 480, próximo ao
metrô Largo Treze. O terceiro espaço destinado à reunião fica na rua Medeiros
de Albuquerque, 55, próximo à estação Sumaré do metrô, zona oeste.
O grupo não informou se ao
encontro também servirá para marcar novos atos. Membros do Passe Livre chegaram
a falar que suspenderiam os protestos na capital paulista, mas voltaram atrás.
REDUÇÃO
A escalada de protestos pelo país
ganhou força a partir do último dia 6 em São Paulo, quando o Passe Livre levou
2.000 pessoas às ruas contra o aumento da passagem de R$ 3 para R$ 3,20.
Treze dias depois, já com a
adesão dos protestos em pelo menos 12 Estados, São Paulo, Rio de Janeiro e
outras seis capitais reduziram as tarifas.
As reduções foram anunciadas no
dia 19, quando os protestos já reuniam 215 mil pessoas em todo o país.
Anteontem, mais de 1 milhão de pessoas foram às ruas.
"Conquistamos a
reivindicação e, no momento, não faremos mais protestos. Vamos agora discutir
para conquistar nosso principal objetivo, que é a tarifa zero", disse pela
manhã Erica de Oliveira, 22, integrante do MPL.
Desde a última segunda-feira, o
grupo vinha mantendo diálogo com o prefeito Fernando Haddad (PT) e seus
interlocutores para que a tarifa fosse reduzida.
No entanto, líderes do movimento
e integrantes do governo negam qualquer acordo para encerrar as manifestações
após a redução do valor das passagens de ônibus, trens e metrô, que voltarão a
custar R$ 3 a partir da próxima segunda-feira.
Para secretários de Haddad, o
Passe Livre optou pela suspensão também por causa do desgaste sofrido com a
disseminação dos protestos violentos, que já causaram duas mortes --em Ribeirão
Preto e Belém (PA).
Já o movimento diz que a
violência só ocorreu onde houve repressão policial.
Erica admitiu que, embora o MPL
tenha coletivos em outros Estados, as manifestações ultrapassaram a questão do
transporte público e, com isso, não havia maneiras de controlar atos país
afora.
Estados como Pará não contam com
representantes do Passe Livre e mesmo assim houve protestos.
Rafael Siqueira, do Passe Livre,
disse que houve invasão de grupos "neofascistas".
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