sexta-feira, 28 de março de 2014

NACIONALISMO UCRANIANO INSALUBRE


O parlamento israelense está preocupado com a situação da população judaica na Ucrânia. A meio de incidentes relacionados com ataques a representantes da comunidade judaica em Kiev em meados de março, os deputados do Knesset expressaram preocupação com a expansão do neonazismo ucraniano.

O agravamento do antissemitismo, bem como de manifestações de intolerância para com outras minorias nacionais, é bastante comum para estados imersos numa crise sistêmica. E especialmente é típico para a Ucrânia, onde hoje estão reivindicando o poder forças absolutamente marginais, que não têm remorsos em se afirmar à custa de violência e saques.

E se as atuais autoridades ucranianas não suprimirem tais manifestações, o destino deste estado não é nada invejável, acredita o vice-presidente do Congresso das Comunidades e Organizações Religiosas Judaicas da Rússia, rabino Zinovy Kogan:

“Hoje na Ucrânia, um surto de antissemitismo, principalmente doméstico, é relatado tanto por líderes de organizações judaicas como pelos principais rabinos da Ucrânia, apesar de declararem oficialmente não haver antissemitismo na Ucrânia. Os judeus estão preocupados, bem como todas as minorias nacionais. Por isso, cada evento ecoa nos corações de famílias judias comuns. A xenofobia é uma sombra de guerra civil.”

O incidente com o ataque ao rabino israelense Hillel Cohen que teve lugar em março em Kiev, bem como declarações xenófobas, já causaram uma reação no exterior – políticos israelenses começaram a falar de um eventual repatriamento de compatriotas da Ucrânia, e as declarações de Yulia Tymoshenko sobre “destruição de 8 milhões de russos com armas nucleares” foram condenadas pelo secretário de imprensa da chanceler alemã Angela Merkel, Steffen Seibert.

Tal resposta bastante modesta de políticos europeus é devida a que para a União Europeia hoje é vantajoso manter a tensão na Ucrânia, inclusive através incidentes xenófobos, acha o presidente do Centro de Informação e Cultura de Israel de língua russa Gueorgui Berenzon-Chariev :

“Hoje, isto é rentável para a União Europeia porque ela precisa de puxar a Ucrânia para seu lado. É rentável para os EUA para puxarem a Ucrânia longe da Rússia, talvez colocarem lá suas bases e criarem uma ameaça visível para a Rússia. E para aqueles que vivem nessa cozinha política, isso é rentável como um negócio. Alguém paga alguém por essas ações radicais.”

Mas a própria Ucrânia pode sustentar grandes perdas, acrescentou Berenzon-Chariev. Se o governo atual não acalmar o nacionalismo radical, isso levará a um confronto da Ucrânia não só com a Rússia, mas também com muitos estados da CEI.

Fonte: Voz da Rússia

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