Por Steve Holland e Roberta Rampton
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse na quarta-feira à noite ter autorizado ataques aéreos dos EUA pela primeira vez em território sírio, além de ataques adicionais no Iraque, em uma ampla intensificação da operação contra o grupo militante Estado Islâmico.
A decisão de Obama de lançar ataques dentro da Síria, que está envolta em uma guerra civil há três anos, representa uma reviravolta para o presidente, que um ano atrás havia evitado lançar mão de ataques aéreos para punir o presidente sírio, Bashar al-Assad, por ter usado armas químicas contra sua própria população.
Eu um esperado pronunciamento na Casa Branca, que durou 13 minutos, Obama disse que iria perseguir os militantes do Estado Islâmico "onde quer que estejam", numa ação para abalar e em última instância destruir o grupo, que assumiu o controle de largas faixas do Iraque e Síria.
"Isso significa que não vou hesitar em agir contra o EIIL (sigla usada pela Casa Branca para se referir ao EI) na Síria, assim como no Iraque. Isso é o cerne principal de minha presidência: se você ameaça os EUA, você não vai encontrar refúgio seguro", disse ele na véspera do 13º aniversário dos ataques de 11 de setembro.
Obama pediu ao Congresso dos EUA que autorize a liberação de 500 milhões de dólares para treinar e armar rebeldes sírios "moderados". O treinamento ocorreria na Arábia Saudita.
Não é certo se o treinamento e armas norte-americanas podem vir a inverter o equilíbrio do conflito a favor dos rebeldes apoiados pelos EUA, que se encontram em grande desvantagem tanto em relação ao Estado Islâmico como a outros grupos militantes e as forças de Assad.
Uma votação sobre as verbas oficializaria o apoio dos parlamentares à ação militar, embora altos funcionários da Casa Branca tenham ressaltado que Obama já possui a autoridade de que precisa para tomar as medidas anunciadas.
Obama planeja expandir a lista de alvos dentro do Iraque para além das várias áreas isoladas já bombardeadas. Os militares dos EUA lançaram mais de 150 ataques aéreos contra o Iraque no último mês para ajudar a conter o avanço do Estado Islâmico.
A nova lista de alvos vai buscar castrar a "liderança, logística e capacidade operacional" do Estado Islâmico, assim como uma tentativa de "negar ao grupo abrigos seguros e recursos para planejar, preparar e executar ataques", disse a Casa Branca.
Autoridades norte-americanas alertaram que a destruição do Estado Islâmico pode demorar anos, e Obama disse aos cidadãos norte-americanos: "Vai levar tempo para erradicar um câncer como o EIIL".
Obama vai enviar mais 475 especialistas em defesa para ajudar as forças iraquianas, aumentando para 1.600 o número de conselheiros dos EUA atuando no país do Oriente Médio. Obama, determinado a evitar a repetição da guerra no Iraque, fez questão de destacar que o país não entraria em combates terrestres.
Ao prometer que não enviaria forças de combate norte-americanas de volta à região, Obama disse arquitetar uma ampla coalizão envolvendo governos de liderança sunita na região e aliados ocidentais.
(Reportagem adicional de Jeff Mason, Matt Spetalnick e Patricia Zengerle)
Fonte: Reuters
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