“Hoje, se tenta eliminar o preconceito contra
gays substituindo por um preconceito contra evangélicos”, disse Marina, que
também é evangélica. A ex-senadora diz que Marco Feliciano entra neste “jogo de
injustiças”
A virtual candidata do novo partido Rede Sustentabilidade à
Presidência da República nas eleições de 2014, a ex-senadora Marina Silva saiu
em defesa do atual presidente da Comissão de Direitos Humanos, o deputado e
pastor Marco
Feliciano (PSC). Na
noite dessa terça-feira , diante de um auditório repleto de estudantes na
Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), a ex-verde declarou que o
parlamentar estava sendo “hostilizado mais por ser evangélico do que por suas
declarações equivocadas”.
“Não gosto como este debate
vem sendo conduzido (legalização do aborto e casamento gay). Hoje, se tenta
eliminar o preconceito contra gays substituindo por um preconceito contra
evangélicos”, defendeu. Segundo ela, Marco Feliciano entra neste “jogo de
injustiças”, e claro, pode se tornar uma das vítimas nesta inversão de valores.
“Feliciano está sendo mais hostilizado por ser evangélico que por suas
declarações equivocadas”, completou, afirmando ainda que gostaria que um ateu
fosse julgado pelo que disse e não pelo fato de ser ateu.
Feliciano é acusado de estelionato e o crime será julgado pelo
Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar também defende que os gays
são pessoas “doentes” .
Na Comissão de Direitos Humanos, o religioso colocou em pauta o projeto
polêmico que defende a “cura” dos homossexuais. O religioso ainda confrontou o
movimento negro por afirmar que os descendentes dos africanos são
“amaldiçoados” segundo
a Bíblia.
Candidata à Presidência nas eleições de 2010, Marina foi alvo de
polêmicas sobre suas pautas conservadoras. A ex-senadora se posicionava contra
o casamento gay, a legalizações do consumo da maconha e da prática do aborto. A
pauta, inclusive, era defendida, na época, por alguns membros históricos do PV,
partido em que Marina se desfilou após ser derrotada no primeiro turno das
eleições com um saldo de 19,5 milhões de votos (19,4% dos votos válidos).
Na palestra intitulada “Democracia e Sustentabilidade”, a possível
candidata também debateu temas sociais e econômicos. Defendeu que além de uma
crise mundial, o planeta é vítima de uma “crise civilizatória” pelo qual todos
os povos passam, que é fruto da ênfase no fazer e não do ser.
“Não temos em quem se espelhar como modelo de como passar por uma
crise civilizatória. Egito, Grécia e Roma passaram por essa crise e não
conseguiram superar. A diferença é que hoje a crise da civilização envolve todo
o planeta. Mas temos uma vantagem. Desconfio que eles não perceberam que
estavam em crise e tentavam apagar o fogo com gasolina. Nós podemos evitar
isso”.
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