Professora
chora diante da aprovação da redução do salário dos professores em Juazeiro do
Norte, no Ceará. O corte pode chegar a até 40%
Os
professores da rede municipal de Juazeiro do Norte (a 548 km de Fortaleza), no
Ceará, terão seus salários reduzidos em até 40%, aumento na carga horária, além
de outras mudanças regidas no PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração),
aprovado pela Câmara de Vereadores, apesar dos protestos na última quinta-feira
(6).
A aprovação causou desespero e revolta nos
professores que recebem o piso nacional de docentes estabelecido pelo MEC, no
valor de R$ 1.567, além de gratificações, que totalizam o valor de R$
2.193.
De acordo com o SSM (Sindicato dos Servidores
Municipais), 2.000 professores devem ter os salários reduzidos em até R$ 650.
Devido à aprovação da reformulação do PCCR, o
sindicato disse que todos os professores estão em greve por tempo indeterminado.
De acordo com a presidente do sindicato, Mazé dos Santos, a greve não foi
deflagrada ainda devido aos trâmites legais.
"Vamos respeitar o prazo de 72 horas para
entrar em greve. O que não podemos é ficarmos calados. Vamos continuar os
protestos", disse Santos.
Ao final da votação dos vereadores, que foi de 12
votos a favor e quatro votos contra, os professores pegaram ovos para jogar nos
políticos. Durante o tumulto, a PM (Polícia Militar) e guardas municipais
usaram spray de pimenta para dispersar os manifestantes.
Os
vereadores a favor dos professores e que votaram contra
o projeto foram Cláudio Luz (PT), Glédson Bezerra (PTB), Rita Monteiro
(PT do B) e Tarso Magno (PR). Eles informaram que vão debater a possibilidade
de pedir anulação da sessão extraordinária.
A sessão foi tumultuada e até os vereadores
discutiram com a mesa diretora. Luz discutiu com o presidente da Câmara de
Vereadores, Antônio de Lunga (PSC).
Durante a
votação os professores chegaram a mostrar pacotes de dinheiro e jogar no
plenário notas para que os vereadores pegassem "porque eles são comprados", diziam em coro.
A sessão esquentou depois que três professores
conseguiram invadir o plenário e foram retirados pela polícia. Os manifestantes
gritavam palavras para agredir os vereadores, chamando-os de
"ladrões", "bandidos", "quadrilha" e
"vendidos".
A prefeitura de Juazeiro do Norte disse que o corte
no salário dos professores foi necessário para se enquadrar na LRF (Lei de
Responsabilidade Fiscal) e reforçou que os valores pagos aos professores não
fechava a folha de pagamento. O projeto foi enviado pelo prefeito Raimundo
Macedo (PMDB).
Segue o link do Canal no YouTube e o Blog
http://www.youtube.com/naoquestione
http://nao-questione.blogspot.com.br/?view=flipcard
Gostaria de adicionar uma sugestão, colabore com o NÃO QUESTIONE
http://nao-questione.blogspot.com.br/?view=flipcard
Gostaria de adicionar uma sugestão, colabore com o NÃO QUESTIONE
Nenhum comentário:
Postar um comentário