ALCANCE E ESPAÇO INTERNO TORNAM O H-36 CARACAL A AERONAVE IDEAL PARA AS MISSÕES DE COMBATE SAR
Um helicóptero capaz de transportar 28 combatentes armados a 260 km/h e a mais de mil quilômetros de distância. Esse é o H-36 Caracal, o maior helicóptero da Força Aérea Brasileira e estrela do exercício CSAR 2014 (do inglês Combat Search and Rescue), na sigla, que acontece esta semana na Base Aérea de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
O alcance e o espaço interno tornam a aeronave ideal para as missões de busca e salvamento realizadas em ambiente hostil. Um único H-36 pode levar em seu interior até onze macas e uma equipe de quatro profissionais de saúde.
Para o exercício CSAR, iniciado nesta semana em Campo Grande, o Esquadrão Falcão, de Belém (PA), trouxe um dos seus três H-36. O espaço interno permitiu que os 14 militares da unidade aérea, suas bagagens e o material de apoio viessem a bordo do helicóptero. “Foi a única unidade que não precisou de apoio logístico devido à grande capacidade de transporte de pessoal e carga”, explica o Major Mário Oliveira, do Esquadrão Falcão.
Com duas turbinas Makila 2A1, cada uma com 2.145 shp de potência, a aeronave pode decolar com peso máximo de 11 toneladas, sendo quatro de carga. O guincho lateral, utilizado em resgates, é capaz de elevar até 272 kg. Na cabine, a tripulação de quatro militares encontra seis telas multifunção e sistemas como piloto automático e equipamentos de navegação que combinam GPS e sensores de inércia.
O H-36 possui ainda o chamado “modo hoover”, quando permanece pairado no ar e pode ser controlado por um manche lateral, próximo à janela. Dessa forma, é possível ajustar a posição do helicóptero para que o gancho chegue exatamente aonde está a vítima a ser resgatada.
O Major Mário ressalta que desde a chegada do primeiro H-36, em 2011, o Esquadrão passou a realizar suas missões com mais segurança e eficiência que quando voava o modelo H-1H. “É incomparável. São projetos totalmente distintos”, explica. Uma das vantagens seria permitir voos mais seguros sobre a Amazônia e poder, em um só voo, transportar o mesmo número de pessoas que anteriormente demandariam até três H-1H.
Ao todo, o Brasil receberá 50 unidades do H-36, sendo 18 para a Força Aérea, 16 para o Exército (onde são designados HM-4) e 16 para a Marinha do Brasil (onde são designados UH-15). Cada Força receberá oito unidades das chamadas versões “operacionais”, que incorporarão sistemas de autodefesa e até lançamento de mísseis anti-navio.
TREINAMENTO REÚNE 200 MILITARES NA BASE AÉREA DE CAMPO GRANDE
-
Quinze unidades participam do treinamentoMais de 200 militares de 15 unidades da Força Aérea Brasileira (FAB) estão reunidos desde segunda-feira (1/9) na Base Aérea de Campo Grande (BACG) para o Exercício Operacional CSAR 2014. A sigla, do inglês Combat Search and Rescue, refere-se às missões de busca e salvamento realizadas em ambiente hostil.
Os treinamentos envolvem dez aeronaves, entre aviões A-29 Super Tucano, uma Aerononave Remotamente Pilotada RQ-900 e helicópteros AH-2 Sabre, H-60 Black Hawk, H-36 Caracal, H-34 Super Puma e H-1H. Também participam o Segundo Grupo de Defesa Antiaérea (2° GDAAE), o Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1° GCC) e o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento. A coordenação é realizada pela Segunda Força Aérea (FAE II).Exercício reúne mais de 200 militares.
Voos, aulas e palestras
O Comandante da BACG, Coronel Potiguara Vieira Campos, abriu oficialmente o Exercício Operacional CSAR 2014. Piloto de helicóptero, ele lembrou da evolução do conceito CSAR na FAB desde os anos 90 e a importância de reunir em um só lugar militares de várias unidades. “Há uma necessidade de auto conhecimento e conhecimento dos outros”, afirmou. Para o Coronel Potiguara, mais que horas de voo, um treinamento como este pode ter a sua qualidade mensurada pelo número de lições aprendidas.Coronel Potiguara abre exercício CSAR.
Além das missões aéreas, o exercício inclui aulas e palestras. A primeira, do próprio Coronel Potiguara, mostrou a história das missões CSAR e revelou a complexidade da atividade. “Tudo pode acontecer. É uma missão cerebral”, explicou. Lembrou ainda que, durante missões CSAR, helicópteros e aviões utilizados nos salvamentos podem ser abatidos pelos inimigos.
Entre as curiosidades, a palestra revelou as primeiras tentativas de realizar missões CSAR desde a Primeira Guerra Mundial, as ações durante a Segunda Guerra Mundial, o surgimento de equipes especializadas durante a Guerra da Coreia, a experiência dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã e os desafios das tropas no Iraque e no Afeganistão. Abordou, ainda, as diferenças, as semelhanças e a integração entre as atividades das forças especiais e as missões CSAR.
Fonte: Forte
Segue o
link do Canal no YouTube e o Blog
Gostaria
de adicionar uma sugestão, colabore com o NÃO
QUESTIONE
Este Blog tem finalidade informativa. Sendo assim, em plena
vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas
constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal.
Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre
a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato"
(inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística,
científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença"
(inciso IX). As imagens contidas nesse blog foram retiradas da Internet. Caso
os autores ou detentores dos direitos das mesmas se sintam lesados, favor
entrar em contato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário