Os professores da rede estadual de São
Paulo decidiram em assembleia manter a greve, iniciada na última segunda-feira
(22). A assembleia foi realizada na tarde desta sexta-feira (26) durante
manifestação na Avenida Paulista, organizada pela Apeoesp (sindicato dos
professores do Estado de São Paulo).
Entre as
reivindicações da categoria estão o aumento salarial de 36,74% e a
implementação de uma lei nacional, que prevê que 33% da jornada de trabalho dos
professores sejam destinadas à preparação de aulas e à formação continuada. A
proposta de reajuste do governo, em projeto na Assembleia Legislativa, é de
8,1%.
No
início da manifestação desta sexta-feira, havia cerca de 2.000 pessoas reunidas
no vão do Masp (Museu de Arte de São Paulo), segundo a PM (Polícia Militar). Os
manifestantes devem seguir agora em passeata até a praça da República, no
centro da cidade.
Proposta
A Apeoesp se reuniu ontem com o secretário de educação Herman
Voordwald. O secretário propôs avaliar no segundo semestre a
possibilidade, de acordo com as condições econômicas, de mais um aumento
salarial para os profissionais do magistério, afirmou a assessoria da pasta.
Segundo nota do
sindicato, a Apeoesp pediu que o projeto de lei encaminhado à Assembleia
Legislativa contivesse um "novo percentual para outubro", mas o
secretário se comprometeu apenas com conversas futuras.
Paralisação
O sindicato afirma que a paralisação atingia 35%
dos professores na
quarta-feira (24). Já a secretaria afirma que o registro de faltas foi de
apenas 7,3% dos docentes.
A
Apeoesp fará uma nova assembleia na tarde desta sexta-feira (26), às 14 horas,
na avenida Paulista.
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