sexta-feira, 26 de abril de 2013

BOPE E BATALHÃO DE CHOQUE RETIRAM ÍNDIOS DA ALDEIA MARACANÃ PELA 2ª VEZ

 
 
O Bope (Batalhão de Operações Especiais) informou na tarde desta sexta-feira (26) que cinco índios invadiram as instalações da Aldeia Maracanã, na zona norte do Rio de Janeiro. Ainda de acordo com o batalhão, policiais do 4º BPM, do Bope, do BPChq (Batalhão de Choque) e do GAM (Grupamento Aeromóvel) foram até o local e fizeram a retomada do local.
De acordo com o Bope, não foi necessário o uso da força. Manifestantes no local afirmaram, no entanto que fora utilizadas bombas de efeito moral na ação. Os índios foram encaminhados à 18ª Delegacia de Polícia (Praça da Bandeira).
A ocupação acontece às vésperas da reinauguração do maracanã, neste sábado (27), com um jogo entre os amigos de Ronaldo e amigos de Bebeto. O evento terá a presença da presidente Dilma Rousseff e do governador do Rio, Sérgio Cabral. Entre os convidados estarão parentes dos operários que trabalharam na obra.
No dia 22 de março, cumprindo decisão da Justiça Federal, a polícia realizou a reintegração de posse do antigo Museu do Índio, ocupado pelos indígenas da Aldeia Maracanã desde 2006.

Invasão

A polêmica disputa pelo terreno no qual está situado o antigo Museu do Índio, no entorno do Maracanã --que será o principal estádio da Copa do Mundo no Brasil, em 2014--, no Rio de Janeiro, começou em outubro de 2012. Os indígenas ocupavam o local desde 2006. Os ocupantes queriam que o local se transformasse em um centro cultural. A polícia foi para o local para cumprir um mandado de desocupação expedido pela Justiça Federal. O prazo final para os índios deixarem o local terminou no dia 21 de março.
Com a entrada do homens do Batalhão no local, os manifestantes que se dirigiram ao local no início da manhã e que protestavam do lado de fora contra a desocupação se sentaram na pista da Radial Oeste e fecharam a pista. A polícia utilizou spray de pimenta e bombas de efeito moral para dispersar o protesto, mas a via continuava fechada, segundo o Centro de Operações. Manifestantes chegaram a jogar pedras nos policiais e houve confronto em alguns casos.
O coronel Frederico Caldas, relações-públicas da Polícia Militar, disse que a invasão se deu após um incêndio iniciado no interior do museu. O Corpo de Bombeiros precisou ir até o local para apagar as chamas. "Eles começaram a colocar fogo numa oca. O fogo se espalhou pelas árvores e ia chegar até o prédio. Se nós não entrássemos, estaríamos agora diante de cinzas", afirmou. Ele disse ainda que índios e manifestantes começaram a jogar pedras quando a polícia entrou.
Já o índio Michael Oliveira, da etnia Arauaque, relata que o Batalhão de Choque invadiu o local no meio de um ritual indígena. "A gente estava fazendo nosso ritual e a polícia entrou desrespeitando a gente. Me bateram com cacetete, jogaram gás, ao contrário do que foi combinado", contou.
Segue o link do Canal no YouTube e o Blog

http://www.youtube.com/naoquestione
http://nao-questione.blogspot.com.br/?view=flipcard
Gostaria de adicionar uma sugestão, colabore com o NÃO QUESTIONE

Nenhum comentário:

Postar um comentário