quarta-feira, 24 de abril de 2013

GRANDE SP TEM PIOR QUALIDADE DO AR EM DEZ ANOS, DIZ CETESB



A região metropolitana de São Paulo atingiu em 2012 o pior índice de poluição por ozônio (O3) nos últimos dez anos, mostra relatório anual de qualidade do ar da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). O informe revela, ainda, que quase 10% da qualidade do ar foi considerada inadequada ou má no ano passado, outro recorde da década.
O ozônio ultrapassou o padrão diário de qualidade do ar (150 partículas inaláveis) durante 98 dias, isto é, o ar ficou mais poluído do que deveria durante 27% do ano passado - o recorde anterior era de 2011, com 96 dias acima da média. A Cetesb pondera, no entanto, que o número de estações aumentou de 13 para 19 em um ano.
Principal gás da névoa fotoquímica, o ozônio se forma a partir da reação entre os óxidos de nitrogênio e os compostos orgânicos voláteis, liberados na queima incompleta de combustíveis (a fumaça dos carros, por exemplo), na presença de luz solar. Ele produz uma gama de substâncias agressivas e uma grande quantidade de aerossóis secundários que afetam a saúde humana, além de causar danos à vegetação natural da cidade e às plantações.
O poluente é influenciado diretamente pelas condições meteorológicas, como a variação da nebulosidade, a quantidade de radiação solar e as altas temperaturas.  Por isso, explica a Cetesb, o ozônio apresenta grandes concentrações na época da primavera e do verão.
Os piores meses de concentração de O3 foram fevereiro e outubro de 2012, que registraram 18 dias com taxas acima do recomendado, seguidos por dezembro (14 dias) e setembro (13 dias). Apenas maio e junho não tiveram concentração do poluente maior do que o estipulado. 
A pior qualidade do ar na capital foi registrada pelas estações do Ibirapuera, na zona sul, e da Mooca, na zona leste. O Ibirapuera somou 78 ultrapassagens do nível recomendado de ozônio, sendo 17 delas no estágio de atenção (acima das 200 partículas inaláveis); e a Mooca, 58 ultrapassagens, sendo 14 registros de atenção.
Já os piores índices na Grande São Paulo foram observados nas estações de Mauá e São Caetano do Sul, com 61 (sendo 12 de atenção) e 57 ultrapassagens diárias (17 de atenção), respectivamente.  Segundo a Cetesb, esse aumento ocorreu nas estações de medição onde há bastante emissão de precursores do O3, como a fumaça veicular.
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