Com sua tradicional política de intervenção editorial, uma vez que o departamento de Jornalismo está submetido às decisões da Igreja Universal do Reino de Deus, a Record baixou uma norma "informal" na casa, mas que vale para todos os apresentadores e programas. É proibido fazer comentários ou "análises" sobre a recente "saída de armário" de Daniela Mercury, que assumiu estar casada com uma mulher, uma jornalista.
A emissora chegou a dar um registro em seu site e também no "Programa da Tarde", logo que a cantora fez a revelação, mas em seguida veio a informação "de cima" que era para os programas pararem de abordar o assunto, Normalmente um fato assim seria um prato cheio para o "Hoje em Dia", para Geraldo Luís ou mesmo o "Programa da Tarde" e o "Domingo Espetacular".
No entanto, a ordem é para esquecer o assunto. Não ficar levantando a bola do universo gay na emissora.
Outra figura que está absolutamente vetada e não deve ter espaço algum na emissora, segundo a ordem interna, é o pastor Feliciano e suas declarações -- homofóbicas ou não. Nesse caso, o veto se deve ao fato de Feliciano ser de uma igreja rival (ou seria melhor chamar concorrente?) da Universal. Ele integra a Igreja do Avivamento, cujos integrantes e seguidores já foram duramente atacados por Edir Macedo na internet.
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