Ficou mais fácil agredir
pessoas verbalmente e emocionalmente e permanecer no anonimato, pois a internet
possibilita diversas formas de seus usuários ficarem ocultos.
É um ciclo vicioso, onde as pessoas extravasam seus problemas e conflitos com alguém por meio de agressões verbais ocultas, muitas vezes nem razão há, para alguns é diversão agredir alguém verbalmente… Mas essas pessoas muitas vezes não sabem o peso que suas palavras realmente tem.
É um ciclo vicioso, onde as pessoas extravasam seus problemas e conflitos com alguém por meio de agressões verbais ocultas, muitas vezes nem razão há, para alguns é diversão agredir alguém verbalmente… Mas essas pessoas muitas vezes não sabem o peso que suas palavras realmente tem.
Até pouco tempo atrás o Brasil
não possuía uma legislação especifica a respeito de crimes cibernéticos, a lei
que temos atualmente é a popularmente conhecida como “Lei Carolina
Dieckmann”, regulamenta os cibercrimes praticados no Brasil, punindo todo e qualquer
tipo de violação dos mecanismos de segurança da internet para obtenção de
informações privadas ou comerciais. Proposta pelo deputado Paulo Teixeira
(PT-SP), a lei ganhou o nome “extraoficial” porque, na época em que o projeto
tramitava na Câmara de Deputados, a atriz teve fotos pessoais divulgadas sem
autorização.
Esse tipo de crime não é algo
de meados 2012 – 2013, mas foi necessário que ocorresse com uma celebridade
nacional para que autoridades tomassem alguma atitude.
Não é um crime exclusivamente
do Brasil “país de terceiro mundo”, no mundo inteiro o “cyberbullying” vem
aumentando a cada dia que passa.
O caso Amanda Todd repercutiu
mundialmente, e chamou a atenção de todos: Amanda tinha 12 anos quando
tudo começou, ela estava numa sala de bate-papo com amigos, conhecendo e
conversando com outros usuários. Ela recebeu diversos elogios dos garotos e
acabou mostrando partes de seu corpo. Um ano depois, uma pessoa que
estava no chat entrou em contato com Amanda pelo Facebook e disse que se ela
não “fizesse um show para ele”, ele iria mostrar os prints (da tela do
bate-papo) para amigos e familiares de Amanda, essa pessoa chegou a
persegui-la, tinha várias informações sobre ela, onde morava, estudava, etc. As
fotos foram enviadas para vários conhecidos dela; Amanda começou a adoecer,
sofrer de depressão, ansiedade, passou a usar drogas e álcool.
Um ano depois o
bullying voltou: ele criou uma página no facebook onde a foto
do perfil eram os seios dela. Ela sofria com os xingamentos, os
julgamentos e sofria ainda mais por não poder tirar aquelas fotos da internet;
Amanda passou a se auto mutilar, mudou de escola… Depois de um tempo ela
conheceu um garoto mais velho. Ele disse que estava gostando dela, mesmo
tendo uma namorada; Ela acabou se envolvendo com o menino.
A namorada, junto com outras
15 meninas foram tirar “satisfação” com Amanda e a humilharam em frente à
escola. Além disso, ela também sofreu agressões físicas desse grupo
de colegas; Ao voltar para casa Amanda tentou se matar tomando alvejante,
depois de ser hospitalizada e voltar para casa recebeu mensagens de ódio como
“ela merece”, “deveria ter morrido”…
Seis meses se passaram e
pessoas ainda enviavam fotos de alvejantes, produtos de limpeza e mensagens
agressivas para Amanda; Ela teve overdose por ingerir remédios
anti-depressivos…
Aos 15 anos Amanda conseguiu
concretizar o suicídio, morreu enforcada.
Amanda podia não estar certa
em mostrar partes de seu corpo para estranhos, mas independentemente disto
outras pessoas não tinham o menos direito de incomodar sua vida pelos seus
atos, e chega ser grotesco as atitudes que muitas pessoas tomaram após a
primeira tentativa de suicídio dela, as pessoas estavam insatisfeitas que ela ainda
estivesse viva e passaram a incomodá-la cada vez mais.
E com que autoridade essas
pessoas fizeram isso? Que lição de moral e vida elas podem dar? Quem comete
estes tipos de atitudes são pessoas de caráter duvidoso, que julgam outras
pessoas na tentativa de ocultarem seus erros.
E não adianta nada às pessoas
tentarem “agredir” os “agressores”, estas atitudes perpetuam o ciclo, onde um
“agride” porque foi ou viu alguém ser “agredido”. Cada um deve fazer sua parte
e parar de tirar proveito do anonimato para ofender alguém.
“Ética é o que você faz quando
está todo mundo olhando. O que você faz quando não tem ninguém por perto se
chama CARÁTER!”
Segue
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