Representantes de
grupos que ocupam a praça Taksim, em Istambul, disseram nesta sexta-feira (14)
que estudam aceitar a proposta do premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, para pôr
um fim aos violentos conflitos na região, que já deixaram quatro mortos e
centenas de feridos.
O primeiro-ministro
se comprometeu a adiar as obras na praça de Istambul até que a Justiça decida
se a intervenção na área é lega.
Na noite de
quinta-feira (13), Erdogan recebeu um grupo de artistas e intelectuais, além de
representantes do grupo Solidariedade a Taksim, um dos principais movimentos a
ocupar a praça.
Segundo o grupo,
Erdogan prometeu respeitar a decisão da Justiça sobre o projeto e também
afirmou que adiará a decisão de realizar um referendo sobre a obra caso a
Justiça decida a favor do governo.
O encontro aconteceu
horas após o premiê dizer que sua paciência "tem limite" e dar um
ultimato aos manifestantespara que saíssem do parque.
O grupo Solidariedade
a Taksim disse que decidiria coletivamente os próximos passos. "Hoje o
resultado foi positivo", disse Tayfun Kahraman, um representante do
movimento.
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