sexta-feira, 14 de junho de 2013

PROTESTO CAUSA INCÊNDIO E INTERDITA ARREDORES DO ESTÁDIO EM BRASÍLIA

 



 
Cerca de 800 pessoas promoveram manifestação em frente ao estádio Mané Garrincha e interditaram os arredores da arena palco da estreia da seleção brasileira na Copa das Confederações. Os manifestantes, ligados ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), incendiaram pneus na avenida Eixo Monumental.
Uma enorme fumaça preta tomou conta do local. O acesso à avenida foi bloqueado, tendo as rotas desviadas. O protesto foi controlado definitivamente pela polícia às 11h10, com a dispersão dos manifestantes e liberação da via.
Os protestantes prometem impedir a entrada de torcedores no sábado para a partida da seleção brasileira contra o Japão, às 16h.
O movimento alega que 1600 famílias estão desabrigadas nas cidades satélites de Brasília, sendo despejadas.
"O nosso protesto é para que o dinheiro do povo vá de fato para o povo. A Copa não é para os brasileiros, uma minoria do povo assistirá. Nós da classe baixa não teremos acesso. Então a Copa definitivamente não será nossa", declarou Edenilson Paraná, líder do protesto e integrante do MTST.
"Nós vamos protestar até que a Copa pare de incomodar e atrapalhar Brasília. Amanhã [sábado], se precisar, estaremos de novo", avisou Thiago Ávila, manifestante.
A polícia informa que a manifestação prometida para sábado será controlada. "O torcedor que vier no sábado terá total segurança no Mané Garrincha. A polícia dará toda a segurança ao torcedor", informou o tenente-coronel  da PM Júlio César.
Após interromper o tráfego no Eixo Monumental, uma das principais avenidas de Brasília, os manifestantes foram convencidos a dialogar com um representante do chefe da Casa Militar, o coronel Rogério Leão, e aceitaram uma proposta de marchar em direção ao Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal, com a promessa ainda de uma audiência com o presidente da Terracap (companhia imobiliária estatal de Brasília), Antonio Carlos Lins. No palácio, os manifestantes do MTST, se uniram a um protesto de funcionários da saúde pública.
"Com a Copa, temos oportunidade de mostrar o que o governo está fazendo com a gente", disse João Cardoso, representante do Sindicato da categoria. Ele negou que o protesto tenha sido marcado para aproveitar a Copa das Confederações, mas informou que a classe deu início a uma paralisação justamente no último dia 10, realizando passeatas nos últimos dias.
No alto de um caminhão de som, uma manifestante, prometia que os técnicos de enfermagem também tentariam marchar em direção ao estádio. "Governador, a gente não vai ceder. Se for preciso, vamos marchar até o Mané Garrincha".
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