sexta-feira, 8 de agosto de 2014

PARA O ÁRTICO EM DIRIGÍVEL


Entusiastas de São Petersburgo partirão rumo ao Ártico em um dirigível. Esta é a segunda expedição deste gênero em toda a história da aeronáutica. A primeira foi concluída com êxito há quase um século, na primavera de 1926.

Em quinze horas, no dirigível Norge, o italiano Umberto Nobile e o norueguês Roald Amundsen chegaram ao Polo Norte. Em memória da travessia aérea sem precedentes, os são-peterburgueses decidiram repetir a rota dos lendários viajantes.

Ainda faltam dois anos para a partida. Mas os participantes do projeto estão testando minuciosamente o modelo de teste do dirigível. Ele é duas vezes menor que o futuro aparelho voador. No entanto, repete suas características em todos os outros aspetos. A carapaça do dirigível é constituída de três camadas de materiais compósitos ultrarresistentes. E o motor elétrico permite acelerar a máquina até 140 quilômetros por hora e transportar até 80 quilogramas de carga.

No entanto, o dirigível que irá para o Polo Norte, será não apenas mais comprido – 50 metros – mas terá também um motor a gasolina que está melhor adaptado às condições de frio ártico. Em vez de hidrogênio explosivo, cilindros serão enchidos com hélio. A forma achatada da aeronave contribuirá para a força de elevação e a velocidade, e o material especial com membrana manterá o gás e não permitirá ao dirigível se cobrir de gelo.

Há também invenções técnicas que permitem controlar melhor o dispositivo, conta o engenheiro-chefe do projeto Vladimir Vasiliev:

“A hélice gira e empurra o ar como que na minha direção. O fluxo é bastante forte, e é apenas um terço da aceleração. Devido a essa mudança (movimento do motor), podemos manobrar confortavelmente no espaço aéreo sem quaisquer dificuldades. Graças ao vetor de tração variável podemos estacionar, de fato, num metro quadrado”.

A possibilidade de pouso numa área limitada é uma circunstância bastante importante. Se os antecessores dos balonistas russos, Nobile e Amundsen, apenas sobrevoaram o topo do planeta, os planos de seus sucessores incluem o pouso no Polo Norte. Conforme explica o iniciador do projeto, Andrei Golubev, esse não será o único pouso do dirigível.

“Estamos planejando voar ao longo do meridiano até à Noruega, em seguida – para Svalbard. De lá, aterrar na estação russa de Barneo que está operando nos gelos do Ártico. E só então, voar para o Polo Norte. E no Polo Norte a nossa principal diferença da expedição de Nobile é aterragem planejada”.

A partida da expedição está prevista para maio de 2016. Foi justamente em maio que, há 90 anos, o dirigível Norge partiu para o Polo Norte. A bordo seguiam 16 pessoas – italianos, noruegueses liderados por Roald Amundsen, o geofísico sueco Malmgren e o explorador polar norte-americano Lincoln Ellsworth. O comandante do navio, obviamente, era o seu criador, o engenheiro Umberto Nobile.

Fonte: Voz da Rússia

Segue o link do Canal no YouTube e o Blog
Gostaria de adicionar uma sugestão, colabore com o NÃO QUESTIONE

Este Blog tem finalidade informativa. Sendo assim, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). As imagens contidas nesse blog foram retiradas da Internet. Caso os autores ou detentores dos direitos das mesmas se sintam lesados, favor entrar em contato.

Nenhum comentário:

Postar um comentário