Embalado na polêmica em torno do deputado pastor Marco
Feliciano (SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos, o PSC ganhou
visibilidade e faz planos para sair da sombra de seu maior aliado, o PMDB.
Tradicional coadjuvante nas alianças capitaneadas pelos peemedebistas, o PSC já
fala em lançar candidato próprio à sucessão da presidente Dilma Rousseff em
2014.
A candidatura faz parte da estratégia do partido de ampliar
as bancadas federais e eleger, pelo menos, um governador. Internamente,
Feliciano e o vice-presidente e homem forte do PSC, pastor Everaldo Pereira,
disputam a vaga de candidato.
Embora o nome de Everaldo
seja referendado pelas principais lideranças, Marco Feliciano, acusado de
racismo e homofobia, também colocou seu nome à disposição do partido. Em
uma reunião de presidentes de diretórios em Salvador no ano passado, ele se
entusiasmou. Declarou que conhece bem o Brasil, já que percorre todo o País em
suas pregações a milhares de pessoas. Por isso, teria condições de impulsionar
a candidatura. Recentemente, seus apoiadores passaram a estimular a ideia nas
redes sociais.
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