segunda-feira, 8 de abril de 2013

TANQUE DA USINA DE FUKUSHIMA REGISTRA NOVO VAZAMENTO

A controladora da usina nuclear de Fukushima disse neste sábado (6) que cerca de 120 toneladas de água radioativa usada para resfriar a planta podem ter vazado. A usina sofreu uma explosão após o terremoto e tsunami de março de 2011 no Japão.

Segundo o porta-voz da Tokyo Electric Power (Tepco), Mayasaki Ono, o líquido teria vazado de um dos sete tanques em terra que a empresa possui para refrigerar os reatores da usina desde a tragédia nuclear. Ele diz não saber quanto tempo durou o vazamento.

Ono reconheceu que, com o escape da água do reservatório, a Tepco será obrigada a rever os planos de resfriamento da usina, que abriga mais de 270 mil toneladas de água radioativa em tanques do lado de fora da usina, no subterrâneo e em navios. Os reservatórios estão com capacidade próxima a 80%.


A empresa diz que planeja bombear os 13 mil metros cúbicos de água restantes para reservatórios que estão em navios a 800 metros da costa. A agência de notícias Kyodo informou, no entanto, que os controladores descartam que a água radioativa tenha afetado o mar, embora haja risco de contaminação do solo.

A controladora de Fukushima passou por uma série de problemas em controlar a água que resfria os reatores e mantém um sistema reforçado para manter a estabilidade dos núcleos atômicos. Ontem, a usina foi desligada por três horas após problemas de refrigeração.

Desde 2011, houve diversos casos de vazamentos nos reservatórios e especialistas dizem que a água com resíduos radioativos também escapa pelo sistema subterrâneo de resfriamento. Os cientistas também afirmam que os níveis de radiação estão elevados nos peixes da região.

A explosão nuclear na usina japonesa foi o desastre nuclear mais grave desde a destruição da usina de Tchernobyl, na Ucrânia, em 1986. O terremoto e o tsunami destruíram os geradores de emergência e o sistema de refrigeração. Dos quatro reatores, três foram prejudicados.

O acidente provocou vazamento no solo e no lençol freático da região. Além do vazamento, cerca de 160 mil pessoas foram desalojadas da região devido ao risco radioativo, sem previsão de volta.
Fonte: EFE
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