terça-feira, 9 de abril de 2013

WIKILEAKS VAZA 1,7 MI DE DOCUMENTOS DIPLOMÁTICOS DOS EUA



WikiLeaks vaza mais de 1,7 milhão de documentos diplomáticos americanos que datam dos anos 1970 e foram oficialmente liberados ao público, mas que continuam sendo de difícil acesso para o público, segundo seu fundador Julian Assange em uma mensagem de vídeo divulgada nesta segunda-feira.
Os novos documentos publicados, que abarcam o período entre 1973 e 1976, incluem cartas enviadas e recebidas pelo secretário de Estado americano da época, Henry Kissinger. Podem ser consultados no endereço wikileaks.org/plusd/.
Essas mensagens haviam sido oficialmente liberadas ao público pelo governo americano, indicou a jornalistas em Washington o polêmico fundador do site, Julian Assange, por meio de um vídeo divulgado ao vivo da embaixada do Equador em Londres, onde se refugiou para evitar sua extradição para a Suécia em um caso de suposto estupro.
No entanto, esses dados só podiam ser acessados até agora por meio dos arquivos nacionais americanos e em um formato que não permite realizar buscas de palavras contidas nos documentos.
“Os telegramas estavam ocultos em uma fronteira entre o secreto e a complexidade”, disse Julian Assange, considerando que os arquivos podem voltar a ser classificados como confidenciais e bloqueados.
No período coberto, Henry Kissinger era secretário de Estado americano, e muitos dos relatórios foram escritos por ele – ou enviados a ele. Segundo o site, os registros incluem “revelações significativas sobre o envolvimento dos EUA com ditaduras fascistas, particularmente na América Latina, sob a Espanha de Franco (incluindo a família real espanhola) e na Grécia, sob o regime dos coronéis”. Milhares de documentos estão marcados com as observações “NODIS”, que significa que não devem ser distribuídos (“no distribution”), ou “Eyes Only”, que não devem ser copiados. Também há muitos telegramas marcados como secretos ou confidenciais.
Assange disse que o WikiLeaks desenvolveu sistemas técnicos sofisticados para lidar com materiais volumosos e complexos como estes. Entre 2010 e 2011, o site já havia divulgado mais de 250 mil telegramas diplomáticos dos EUA. O conteúdo publicado esta semana, no entanto, tem cinco vezes o tamanho daquele que ficou conhecido como “Cablegate”.
Assange está refugiado na embaixada equatoriana em Londres desde junho do ano passado, depois de perder as apelações para não ser extraditado para a Suécia, onde seria levado para interrogatório por conta de duas acusações de estupro. O ativista refuta as acusações, e seus seguidores alegam que o processo sueco não passa de uma manobra para colocá-lo em risco de extradição para os EUA, onde poderia ser julgado por espionagem pela divulgação de documentos confidenciais vazados.
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