Cerca de 30 milhões de brasileiros sofrem de enxaqueca, um tipo de dor de cabeça que costuma vir acompanhada de intolerância à luz e náuseas. Na edição do @saúde, o médico e colunista do UOL Jairo Bouer entrevista o neurologista Luis Henrique Martins Castro, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Para quem sofre do
problema, que tem origem genética, os receptores de dor em volta do cérebro são
muito sensíveis a certos gatilhos, como estresse e cansaço. No caso das
mulheres, as oscilações hormonais costumam ser os vilões. Alguns alimentos,
como os muito gordurosos ou picantes, também podem levar indivíduos suscetíveis
a ter crises de enxaqueca.
De acordo com o médico,
uma estratégia pouco adotada pelos pacientes, mas bastante eficaz, é adotar um
tratamento preventivo. O especialista prescreve algum tipo de medicamento (que
aparentemente não tem nada a ver com a enxaqueca) para ser tomado todos os
dias. Assim, as crises ficam mais espaçadas e, quando aparecem, vem com uma
intensidade bem menor.
Para quem costuma se automedicar, o
neurologista faz um alerta: abusar de remédios para dor de cabeça provoca o
chamado efeito rebote: a dor aparece com frequência maior e mais forte.
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